domingo, 30 de maio de 2010

There's no sin below the equator

Thirty years ago a popular Brazilian soap opera, "Pecado Rasgado", had a catchy title tune, the refrain to which was "Sin doesn't exist below the equator". You can find the opening sequence with the title music on YouTube.

That sin doesn't exist isn't an exaggeration, but there are distinctly different attitudes. We remarked here over a year ago on the fairly relaxed Brazilian attitude towards naked children in the media. I haven't returned to that as further examples appear, because that would involve nearly weekly updates. And there's a name for that sort of thing, and apparently an audience.

Family newspaper

Newspaper readership in Brazil is far lower than in the United States - the newspaper of record, the Folha de S. Paulo, sells a bare 300,000 copies. That means that the audience is somewhat more select, and somewhat more sophisticated, than the average American paper. Even so, it's a "family newspaper."

A week ago, one of the Sunday supplements, a glossy tabloid-size magazine titled "Serafina", had an illustrated interview with photographer David LaChappelle.

The magazine, from the ads, is aimed at an adult audience, though there is an article on a parrot puppet originally designed to appeal to children, on a morning TV show. Other articles are on Spanish bullfighters, Prince Charles's country house, and the Copacabana Palace Hotel.


Adult nudes

It's long been a tradition in Western art that child nudity is perfectly acceptable and non-sexual. A Pope ordered that Michelangelo's nudes in the Sistine Chapel be retouched for "decency", there being if I recall a special admonition to cover those with their bottoms facing the viewer. But there was no problem at all with frolicking cupids or the naked infant Christ.


In recent decades, adult female nudity has become widely acceptable. Dicks, however, are something else. A strange reversal, from adults being verboten but naked boys being all right yet infant girls excluded, to naked adult women being fine, but adult men and children of either sex being indecent.

No complaints

I've included links to three of the photos printed in the newspaper, from the site of Maruani & Noirhomme Gallery in Belgium which held an exibit, that from the site closed this month. The picture are about six inches high, and so the resolution is vastly better than non only the inline pictures here, but than the larger images to which they're linked.

In this Sunday's Folha, the ombudsman says that it's a "sign of the times" that she received no complaints at all about the frontal nudity. Several about cruelty to animals, but none on the naked men.

Geographic differences

Perhaps it's really is being south of the equator, perhaps there are other cultural factors. During much of the year, in much of the country, the most comfortable clothing is as little as you can get away with. The country makes no secret of the Indian ancestry shared by much of the population, or that there are still Indians in parts of the country who wear nothing. Nudity in the theater is so common as to not be worth comment.

And Speedos are standard beach wear for males, except during the teen years when board shorts enjoy a brief popularity. The notion that men are or ought to look as if built like Ken dolls has never enjoyed currency in Brazil.

Changing times

Fashions change. The notion that current fashion somehow expresses universal moral standards is one that has always been popular. Once anarchists were a great threat, now they're quaint. And as we've shown, the varieties of nudity that are acceptable has shifted.

A hundred and fifty years ago, it was uncommon for men to swim in anything other than their skins. A hundred years ago, proper gentlemen wore wool getups that did not indecently expose their chests. It was fifty years from Michelangelo painting the Sistine Chapel, to the genitalia being painted over.

And two hundred years ago, the papal choir that sung in the chapel included castrati, who could sing with the celestial voices of women. The practice was only finally banned in 1903. It was a career option for poor boys - or a quick florin for their families. One online article suggests it was no more likely to lead to a successful musical career in the 1770s then, than letting one's hair grow long did in the 1970s.

We of course are aghast at the genital mutilation of boys, yet circumcision is still widely practiced. How can we know for which of our practices our descendants will condemn us?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

ARTIGO - NATURISTAS BRASILEIROS X NATURISTAS COREANOS

NATURISTAS BRASILEIROS X NATURISTAS COREANOS

Nem sempre ofereço o livro “Verdades Que As Roupas Escondem” às pessoas que vêm ao meu escritório, porque para cada livro vendido tenho que explicar a filosofia naturista, às vezes cansa.

Alguns dias atrás veio uma cliente, daquelas religiosas radicais, que tudo vê pecado, todos estão errados, só ela está certa. Nem toquei no assunto “livro”, mas como tinha muitos exemplares na prateleira, a curiosidade dela não me perdoou, só deu para ouvir “Deus o liberta disso!”. Mentalmente respondi “Deus a liberta disso!”. Será que o nosso Deus não é o mesmo?

Essa mania de achar Deus uma propriedade de alguma religião ou nacionalista não é de hoje, vem de longe. No Velho Testamento, Jeová é o Deus de Israel, propriedade de uma só nação, um deus nacional ou tribal. Atualmente sabemos que os deuses “nacionalitas” não existem, a sociedade mais culta sabe perfeitamente da universalidade de Deus.

No dia 15/06/10 o Brasil estreia a copa do mundo jogando contra a Coreia do Norte, amarelo de um lado vermelho de outro. Se todos estivessem ao seu natural a identificação ficaria muito mais difícil. As roupas criam divisões, identificações e classificações e um comércio muito ativo das passarelas às lojas.

Deus e a natureza se integram numa missão maior do que as nossas divisões insanas, o naturista se integra com a água num mergulho, água e corpo, tudo natural numa única força energética, é o ser dentro do todo, tudo conectado. As divisões criadas por sexo, cor, crenças, amarelo e vermelho é tudo uma forma de competição e poder. O Budhismo prega a não competição como meio de viver melhor, só que não sabemos ver o mundo de outro modo, estamos condicionados a competir uns com os outros na beleza, na riqueza, no poder e de ser o melhor.

A nossa mente condicionada está em muitos lugares, imagine se amanhã tivéssemos que andar com nossos veículos no lado esquerdo no trânsito, estaria montado o caos. Foi pensado uma forma de trafegarmos, criou-se um sistema, nascemos quando já existia o consenso de que era assim o certo, não sabemos ver de outro jeito e nem questionamos como tudo foi criado. Assim, fomos condicionados com relação ao nosso corpo não aprendemos ver copos nus na sua real naturalidade, é preciso vencer bloqueios pessoais e reconhecer que fomos induzidos por interesses econômicos e não naturais.

No site www.copadomundo.etc.br diz que o “Governo da África do Sul aposta na copa do mundo 2010 para unir brancos e negros”. Ele poderia fazer isso numa forma bem mais barata, bastaria criar áreas naturistas. A união viria naturalmente porque poderia observar a igualdade nas nossas diferenças. As mudanças sociais ocorrem em primeiro lugar no pensamento, para depois se materializar, é preciso sair do condicionamento mental e partir para ações concretas, aquelas que podem fazer de fato diferença na vida das pessoas.

Entretanto, essas ações têm que ser positivas e conscientes. Algumas pessoas já me disseram que não são naturistas, mas também nunca procuraram saber a dimensão e os conceitos filosóficos do naturismo. O pensamento não se enquadra com as ações, em outras palavras, dizem que não é o que não conhecem. Conhecimento é a palavra chave que abre as portas para fazermos questionamentos e conhecermos a nós mesmos, a nossa identidade, o nosso caráter e a nossa natureza. Todos nós somos potencialmente naturistas porque somos naturais, não há como negar. O que pode ser dito é que não conseguiram vencer e nem enxergar um sistema social que privilegia o externo; a casa bonita, o carro bonito, a roupa bonita etc. Mas nunca foi o homem capaz de ensinar a conhecer-se a si mesmo.

No artigo “Causas da decadência da atual civilização”, publicada na revista Logosofia nº 2 página 9 diz: “O fato de não se haver ensinado ao homem a conhecer sua vida interna, plena de recursos e energias para aquele que sabe aproveitar tão imponderável riqueza, tem sido a causa que o faz ceder, sem maior resistência, à tentação de fundir-se na multidão anônima, consumando-se assim a perda da sua individualidade”.

Participar de uma reunião naturista na casa de um amigo, na praia, sítio ou clube tem o seu valor. O ato de colocar de lado as roupas não é um ato obsceno sem valores morais, representa a conquista da liberdade de um sistema que aprisionou a mente do homem que sente a necessidade de sair dessa prisão.

Trazer a copa vencendo os outros é relativamente fácil, o difícil é vencer a si mesmo. Somente seremos realmente melhores quando encontrarmos as nossas verdades naturais capaz de unir etnias diferentes, povos diferentes e encontrarmos a tão sonhada paz. Assim veremos o jogo Naturistas Brasileiros x Naturistas Coreanos, não precisaríamos saber quem é um ou outro porque todos serão um só. Provavelmente Deus seria um torcedor porque não precisaria excluir ninguém, todos seriam igualmente importantes no cenário da natureza.

Evandro Telles
24/05/10

sábado, 22 de maio de 2010

Caravana Brasil, destino Goiânia


20 de Maio de 2010
A Secretaria Municipal de Turismo de Goiânia estará realizando em conjunto com a Goiás Turismo, a Associação Brasileira de Operadoras de Turismo – Braztoa e a Embratur mais uma edição do Projeto Caravana Brasil destinado à visitação da Capital e outras cidades turísticas goianas como Caldas Novas e Rio Quente. A Embratur desde 2003 realiza o Projeto Caravana Brasil em parceria com setores públicos e iniciativa privada interessados em incentivar e comercializar novos produtos turísticos no mercado internacional e igualmente ampliando as ofertas para os brasileiros. Já foram realizados mais de 100 caravanas, com a participação de aproximadamente 900 profissionais relacionados direta ou indiretamente à indústria turística nacional.
Entre os dias 19 de maio e 28 do mês de junho, Goiânia estará recebendo a visita de vários profissionais de outros Estados com o objetivo de conhecer o que há de melhor em nossa Goiânia: sua qualidade de vida, seus atrativos turísticos e um povo extremamente hospitaleiro e acolhedor. São operadores, agentes, jornalistas, empresários e profissionais do ramo que se deslocarão a Goiânia com a missão de visitar tecnicamente vários locais com potencial turístico emergente. Estão agendadas ações de capacitação e várias reuniões com representantes do trade turístico local.
A proposta é “vender” Goiânia para o mundo, mostrando que nossa cidade além de bonita é um dos principais destinos para se conhecer um pouco mais da história de um Brasil que cresce e se desenvolve rumo a moderna concepção de sustentabilidade. Goiânia se diferencia pela tranquilidade de seus parques e passeios históricos, ambiente propício para fechar bons negócios e empreender grandes ações. Aqui se sente o progresso inovador incrustado na alma do cidadão goianiense.
Além de privilegiada localização, Goiânia está no centro da nação brasileira, temos também o que há de mais moderno convivendo com as tradições populares caminhando ombro a ombro rumo ao desenvolvimento. Uma grande cidade que preserva requintes de bem-estar social, hoje uma raridade para quem vive em outras metrópoles cercadas pela violência e pelo medo de sair as ruas. Ao se distanciar de Goiânia, o goianiense sente saudades de sua cidade e deseja voltar o mais rápido possível. É esse sentimento que queremos deixar aos nossos visitantes: estamos prontamente abertos a todos que queiram vir com o intuito de desfrutar do nosso modo e estilo de vida, a ponto de deixar em cada um a agradável semente do retorno.
Em Goiânia e nas outras cidades contamos com a ajuda de entidades do “trade” turístico como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel e o Convention & Visitors Bureau. Igualmente somos apoiados por comerciantes ligados ao ramo de produção artesanal que trabalham com produtos do cerrado: doces, produtos de beleza e vinho originado de uvas cultivadas em Goiás. Destaque para nossa gatronomia inusitada e ao mesmo tempo simples, agradando os paladares mais exigentes. Trata-se de oportunidade ímpar em mostrar e agregar valor aos produtos originados no cerrado que fazem parte do incentivo ao turismo regional.
A importância está sempre em oportunizar o devido valor ao turismo como gerador de emprego e renda para a população goianiense. Uma visita como essa ajudará a fomentar os vários ramos ligados a chamada “indústria sem chaminés”, que cada vez mais toma corpo com a implantação do turismo sustentável, modalidade em que visitante e morador são parceiros na preservação ambiental. A cidade de Goiânia reserva todos os requisitos para a empreita e está sendo preparada pela atual gestão municipal para ser continuamente um exemplo de qualidade de vida alicerçada na constante preocupação com o meio ambiente.
Está acontecendo no mundo uma mudança gradativa de paradigma em relação ao turismo. Cada vez mais o turista consciente procura seu destino em cidades bem administradas e comprometidas com o desenvolvimento ecologicamente sustentável. Goiânia é seguramente uma delas.
As atividades da Secretaria Municipal de Turismo, capitaneadas brilhantemente pelo secretário Euler Morais e sua equipe de técnicos, priorizam políticas públicas que beneficiem o desenvolvimento como as ações contempladas no Projeto Caravana Brasil.

Laércio Júlio da Silva é formado em Administração Hoteleira, funcionário da Secretaria Municipal de Turismo de Goiânia e um dos organizadores da Caravana Brasil.

domingo, 9 de maio de 2010

LOGOSOFIA E NATURISMO - PARTE II

LOGOSOFIA E NATURISMO – PARTE II


O início do pensamento Logosófico se deu em 1930 por Carlos Bernardo González Pecotche, nascido em Buenos Aires, Argentina, em 11 de Agosto de 1901. Autor de uma vasta bibliografia e inúmeras conferências. A Logosofia é uma ciência que conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de Deus, do Universo e de suas leis eternas. Conhecimento é a palavra chave, abre as portas para a evolução consciente de nosso ser. No entanto, a mesma chave que abre não fecha, esse conhecimento deve ser compartilhado para contribuir com seus semelhantes na solução de muitos problemas complexos, principalmente no que se refere sobre questões mentais.

A evolução consciente implica mudanças, reconhecer que é necessário jogar fora velhas tendências humanas e dar lugar ao nascimento para coisas novas, é a renovação constante, é viver o dia a dia de modo diferente e consciente (no Budhismo isso se chama “Estar sempre alerta”). É ser livre para pensar, será que o somos?

Muitos poderão responder: Lógico que sou livre para pensar, o pensamento somente eu que o detenho. Será que não estamos massificados pelos valores ditados pelo social que tomamos para nós como certos e assim deixamos de viver a própria vida? Será a opinião que é dada não é a mesma do repórter que a emitiu? Sejam econômicas, políticas, religiosas e até mesmo das tendências da moda?

No Naturismo grande parte dessa massificação de opiniões é quebrada, mesmo porque o corpo não tem grife, não tem moda. Valores sociais e preconceitos são trocados por valores naturais, essa mesma natureza inteligente, sábia, de leis eternas e que não pede nenhum tipo de julgamento e que não depende de opinião de ninguém, é LIVRE SIM.

“Para se ter a liberdade de pensar, é preciso dominar a própria mente, e é por meio do conhecimento que é conferido maior liberdade a quem sabe usá-la com prudência e inteligência”. (Carlos Bernardo González Pecotche)

A nudez humana extrapola a liberdade do corpo, se a achamos feia, esquisita e com defeitos é porque estamos ainda nos prendendo aos conceitos e valores sociais. Por outro lado, se jogamos todas essas opiniões para o espaço e que se dane tudo isso (desculpe o termo, mas não vejo outro) e se fizermos a devida justiça de nos colocarmos numa posição de igualdade, aí sim nossa mente estará preparada para ser livre.

Não é a nudez que incomoda os ditos “moralistas” e sim a liberdade. Conheço na história de guerras, derramamentos de sangue, sofrimentos por causa da liberdade e desconheço por causa da nudez humana, o fotógrafo Spencer Tunick que o diga. Já fiz referência em outro texto e novamente vou citar uma parte do artigo “Normose” do Laércio:

Um amigo uma vez me confidenciou que não iria a um local naturista por considerar-se um ser primitivo, incapaz de chegar à iluminação dos que praticavam o naturismo. O pensamento dele se baseia na tese de que os naturistas são seres muito evoluídos em relação aos padrões “normais”!

Precisa dizer mais alguma coisa?

O Márcio Braga me disse uma vez: Pode escrever o quanto quiser que você não conseguirá expressar esse sentimento. De pleno acordo, mas não posso deixar de ensinar o que foi aprendido, não tenho o direito de reter o fluxo do conhecimento. Pobre seria a humanidade se não tivessem os grandes pensadores da história colocados no papel seus sentimentos e conhecimentos, de igual modo seria os grandes pintores se não tivessem colocado em suas telas seus sentimentos e assim como o músico etc. A Logosofia reconhece no homem dois lados, o mental e o sensitivo. Isso é atestado na experiência que se tem na prática naturista. Enquanto a Logosofia testa e descreve o Naturismo comprova.

O Naturismo vem de longas datas, a Logosofia também, e só agora é que as pessoas estão tendo o conhecimento dessas filosofias. Porque será? Pode ser devida à própria evolução do ser humano, quem sabe? O Naturismo pratica a Logosofia e sente no próprio ser os benefícios de se ter uma mente livre. As duas podem contribuir para a evolução consciente com seus ensinamentos sobre a natureza humana. Basta querer aprender.

Preocupo com a maioria dos nossos jovens que não está nem aí para esses conhecimentos, não há questionamentos da sua natureza, não há curiosidade, nem buscam informações do que representam essas filosofias, simplesmente vão remando com a vida, vão cantando “Deixa a vida me levar, vida leva eu”.

A era do Orkut e dos sites de relacionamentos deveriam aproximar as pessoas, acredito que esta aproximação até exista. No entanto, sem desenvolver o conhecimento e o lado cultural seremos superficiais e distanciados pela incompreensão do nosso próprio ser. Que tal deixarmos esse assunto para a parte III?


Evandro Telles
09/05/2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

Colina dos Ventos, clear and present danger

We've heard a rumor that European naturists are being offered the opportunity to "invest" in the Colina dos Ventos resort hotel near Tambaba Beach in Paraíba, Brazil.

Given the details we've heard, be warned: putting your money into Colina dos Ventos through this proposed deal is very much like putting your hand into a meat-grinder.

Normally we don't comment on rumors until they are confirmed. But if we wait for the news that some unsuspecting foreigner has already put up money, that money will be gone and unrecoverable. To remain silent in the face of clear and present danger is unconscionable.

The rumor

The rumor that has reached us is that a German naturist club was offered a 25% participation in Colina dos Ventos, for the sum of €100,000 (one hundred thousand euros). The offer was supposedly made by Mr. Marcelo Pacheco, who we were told claimed he had purchased 50% of Colina dos Ventos, and was looking to sell half of his stake.

Pacheco's 50% stake in Colina dos Ventos had, supposedly, been purchased by him with a promissory note from Mr. Celso Rossi, this note backed by a legal judgment that the Clube Naturista Colina do Sol won against the SBT Television network, in the sum of R$1,000,000. With interest and correction for inflation, that amounted as of last September to R$6.131.968,45, over two and a half million euros. 

Mr. Celso Rossi was to act, in some manner not fully made clear, as "escrow agent".

Besides being an investment, the German club was told, its members would be able to find year-round sun at Colina dos Ventos, including during the winter months when outdoor naturism is impossible in northern Europe. Colina dos Ventos is near two international airports, and six hours by air from Europe.

The Mutual Admiration Society

Someone who has been approached to invest, may feel he ought to disregard this post. After all, both FBrN and Brasil Naturista speak so well of Colina dos Ventos.

Indeed they do. And both Brasil Naturista and Colina dos Ventos speak well of the FBrN; and of course both Colina dos Ventos and the FBrN speak well of Brasil Naturista.

It's a mutual admiration society, and it's the same people with different hats: Pacheco is the editor of Brasil Naturista, sits irregularly on the FBrN's "Ethics Council", and is the guy asking for your good money in exchange for his kited stock. Before the Internet, Celso Rossi published the predecessor to Brasil Naturista, called Naturis; his Naturis company operated the Colina do Sol naturista area; and Rossiwas president of the FBrN, successor to previous Brazilian naturist organizations. Gullible foreigners were presented with a picture of all Brazilian naturists dancing in harmony, and naively threw their money down the rathole of Colina do Sol.

Now, the Internet exists, breaking the circle of mutual admiration. Various of Celso Rossi's enterprises required that papers be filed in assorted government offices, and we have rooted them out and brought them to the light of day, here and in www.calunia.com.br.

Why should anyone distrust the Colina dos Vendos offer? 

Two names stand out as immediate warnings: Celso Rossi and his cat's-paw, Marcelo Pacheco. Mr. Rossi's history of business deals with foreign investors does not inspire confidence; those of his investors not already naturists by conviction become so by necessity, having lost their pants. One, American Dana Wayne Harbour, lost not only his money but his life.

Both Rossi and Pacheco have a documented history of avoiding process servers. Mr. Rossi has been sought since 2003 in lawsuit 0000107-42.2003.8.17.0470 in Carpina, Pernambuco, not far from Colina dos Ventos, for asking damages for his having put pictures of naked children in the magazine he published, and selling them. Mr. Pacheco has been sought in similar cases, and is equally elusive when sought by process servers.

Left holding the bag?

The shares that Mr. Pacheco is offering for sale, were purchased with a promissory note. The potential investor is invited to consider his position, if the promissory note is not paid. The investor will be out his money, and the owner of Colina dos Ventos from whom Pacheco's shares were purchased, will not have been paid. If the owner has any sense he would declare the shares he wasn't paid for null, and tell the foreigner to see Pacheco in the Brazilian courts. Which are described below.

The potential investor, blinded by tropical sun and lulled by tropical sea, may think that this is an unnecessary worry. After all, the note is secured by a legal judgment against a solid TV network, in a sum more than ten times that of the face value of the note. What's to worry?

Plenty, in fact.

The SBT judgment

The SBT judgment is quite real. It is also under appeal. It took four years for the trial court to reach a verdict, and appeals may take as much or longer. The usual tendency is for such verdicts to be reduced on appeal. Also, the award was based on perjured testimony, and SBT can use that to ask that the judgment be set aside altogether. The SBT money is not a bird in the hand, but one very much on the wing.

Besides not being final, there is the significant fact that it's not Celso Rossi's money. He has as much right to issue promissory notes backed by the SBT judgment to CNCS, as I have to issue notes backed by the British Crown Jewels.

Celso Rossi and his family sold nearly all their interest in Colina do Sol on the last day of 2004, to Silvio Levy. The suit against SBT was brought nearly a year later. Nothing in the bill of sale retains any rights to possible future judgments. Celso's children retain some interest, but there is considerable doubt on that; the shares are numbered and all those they retained are among the shares issued in a deal later annulled by the courts.

The debts of Celso Rossi

Even if Mr. Rossi were to get some of the SBT money, at some distant date, there is a long line of people with claims against him.

There is public bank BRDE, which made a loan to Celso's last naturist enterprise, the Hotel Ocara, which Celso cosigned for. Celso lost interest in doing his part and managing the project once he could no longer lure investors, few payments were made, and the debt is now over €150,000. He also gave the bank a mortgage on a plot of land on which he claimed the hotel was situated (it's not) and the bank has put a lien on that, and is collecting from Mr. Rossi and his ex-wife. The bank, or others, may well have first claim on any money that may come to Mr. Rossi.

Eldorado Pelado - Naked Eldorado

Once cannot criticize Mr. Celso Rossi  for the size of his dreams, or the size of his promises. It is however instructive to compare the vision he sold of the Hotel Ocara and Colina do Sol in 2004, with the present reality. His dreams may command our admiration, but they should not receive our savings.

I do know know exactly what has been promised to potential investors in Colina dos Ventos, but am confident the ideas have been recycled, and suspect the text has, as well. Anyone considering parting with their money should think very carefully about the man's previous enterprise, before financing his next.

The financial projections he offered to BRDE  bank are available, and I have analyzed them. The analysis is in Portuguese. If the reader cannot follow financial information in Portuguese, he should ask himself whether he ought to put his money in something he can't understand. (Some Latin phrases may be understandable, such as concilium fraudis.) If that does not give pause, consider that I got the papers from the bank's lawsuit to collect the loan.  That should be all one needs to know about a Celso Rossi project. Do you really want to ever be in a position to need to learn more?


Mr. Rossi has often presented his Colina do Sol enterprise as being of vast value. I attempted to calculate the worth of the place last year, using the usual procedures for such things, and came up with a number vastly lower than that waved about by Mr. Rossi. I did notice that declaration of the net worth of the company owning the Ocara Hotel, presented to BRDE Bank on Nov 19, 2003, was signed by the accountant, but the space where the "responsible for Ocara" should have signed, was carefully left blank Equally, a declaration that Colina was worth several million which Celso supplied to the Taquara Labor Court, was signed by a local real-estate agent - and, again, not by Celso Rossi.

Getting someone else to sign pieces of paper that say things that aren't true might be a strategy to avoid prosecution for fraud. If you are looking into Colina dos Ventos,  and are offered papers which are signed by people other than those you'd expect, be wary, and in turn don't sign papers, especially cheques.  

Bank Loans

When Brasil Naturista began to carry glowing reports of Colina dos Ventos, it seemed clear that something was in the wind, and the sort of thing it's better to be upwind of. I had guessed that it would be an assault on the public purse, along the lines of the BRDE loan to Ocara.

That Marcelo Pacheco may be enticing foreigners to give him money for stock he bought with an IOU, doesn't mean that some plan is not also moving forward in parallel to float an unpayable loan. If the bank takes Colina dos Ventos before the mirage of the SBT money evaporates, the former owner of Ventos might well not kick: at that point whoever gave Pacheco money would have not half the assets, but half the liabilities. Easier to part with.

Legal recourse

A potential investor who has read this far, may well be thinking, "Ah, but if I'm cheated, I just go to court." The SBT indemnity took four years already, and it's far from being paid. In one of the cases against Celso Rossi and Marcelo Pacheco, one of the plaintiffs died before papers were ever served formally notifying the pair of the suit. And Brazilian law is odd. Even what would elsewhere be a rock solid guarantee, such as a first mortgage on the land, or even a properly registered deed,  might be superseded by prior - or posterior - suits for unpaid wages or other obligations under labor law, perhaps even prior debts of other part owners. Assets that former owners had sold, might be clawed back. Under what circumstances can this happen?  I don't know the answer, I'm not a lawyer. But the reader should consider that if he didn't even know the question, he should not be considering putting his money into Brazil. And certainly not into the hands of Marcelo Pacheco and Celso Rossi.

The Belgian with the beach

If you truly want to put money into Brazil, read this site: http://www.myhouseinparadise.com/, see the list of guarantees he offers, and ask Colina dos Ventos about the same issues of land registration, freehold, etc. No, it's not naturist, but the article on the place that ran in Brazil's largest newspaper, the Folha de S. Paulo, on 26/12/2009, was illustrated with a photo of a naked child running on the beach, free and unconcerned. Which you won't be, if you give Marcelo Pacheco your money.

sábado, 1 de maio de 2010

Código de Ética

Código de Ética

  • 1 abacate
  • 2 dentes de alho amassados
  • 2 tomates picados, sem pele, sem sementes
  • 1/2 cebola picada
  • 1 colher de sopa de coentro picado
  • quanto baste de pimenta malagueta
  • 4 colheres de sopa de suco de limão
  • quanto baste de sal

Amasse o abacate, misture os demais ingredientes. Coloque na geladeira por pelo menos uma hora antes de servir com salgadinhos de pacote ou torradinhas.


Código de Ética


As condutas abaixo relacionadas, com grau de intensidade examinado pelos Conselhos Deliberativos dos Clubes, em primeira instância, e pelo Conselho Maior da FBrN, em segunda e última instância, são motivos para expulsão de seus agentes dos quadros sociais e das áreas naturistas regidas pelas entidades filiadas à FBrN.

I.1. - Ter comportamento sexualmente ostensivo e/ou praticar atos de caráter sexual ou obscenos nas áreas públicas.

I.2. - Praticar violência física como meio de agressão a outrem.

I.3. - Utilizar meios fraudulentos para obter vantagem para si ou para terceiros.

I.4. - Portar ou utilizar drogas tóxicas ilegais.

I.5. - Causar dano à imagem pública do Naturismo ou das áreas naturistas.

[...]
II.3 - Utilizar aparelhos sonoros em volume que possa interferir na tranqüilidade alheia, e ou desrespeitar os horários de silêncio regulamentados.

II.4 - Causar constrangimento pela prática de atitudes inadequadas.

II.5 - Portar-se de forma desrespeitosa ou discriminatória perante outros naturistas ou visitantes.

II.6 - Deixar lixo em locais inadequados.

II.9 - Utilizar assentos de uso comum sem a devida proteção higiênica.

[...]

II.10 - Apresentar-se vestido em locais e horários exclusivos de nudismo, sendo tolerado às mulheres o topless, durante o período menstrual.

Uns leitores já estão começando escrever comentários, apontando um erro do blog, achando que o primeiro item acima não seja um Código de Ética.

Claro que é. Afinal, não há "Código de Ética" escrito acima dele?

Isso lembra uma velha pegadinha. Quantas pernas um cachorro tem, se chamássemos o rabo de perna? A resposta, é claro, é quatro: chamando o rabo de perna não faz que ele seja uma perna.

Mas a segunda receita não seria mais um "código de ética" do que a primeira? Não é algo muito diferente? Nem tanto, como vemos abaixo.

A importância de nomes

Levantamos o assunto aqui, porque certas palavras - e.g. "honra", "ética", "soberania" - são usados para dar dotar algo com peso indevido. Item II.9, "Colocar uma toalha antes de sentar" é uma regra de etiqueta, não de ética. E item II.10 é nada mais do que o "eu mostro meu se você for mostrar teu" em que muita criança já foi pego com a menina vizinha.

A segunda receita é chamado de um "código de ética" também, pois quando é usado contra quem não é amigo do rei, para quem não conhece a receita, e a politicagem constante e mesquinha da FBrN, quando é anunciado que alguém é disciplinado por violar o "código de ética", parece algo sério.



Vemos, por exemplo, o uso recente mais notório da receita, a tentativa de censura de Jornal Olho Nu, por ter publicado uma carta crítica do atendimento na pousada Colina dos Ventos, atual "amigo do rei". A FBrN interpretou isso como uma violação de ingrediente I.5. da receita de etiqueta, que é a "lei do silêncio", ou entre organizações criminosos, a omerta.

Imexível

Chamando algo de "Código de Ética" tira a flexibilidade e a tolerância. A primeira receita é uma de muitas disponíveis no internet, umas que pedem mais alho, outra que exige um maço inteiro de coentro, outras que substituem cheiro verde.

Estes alterações refletem gostos diferentes, ou padrões de ética mais altos - ou mais baixos? Quando o assunto é "ética" pessoas geralmente sãs passam a defender cada detalhe com garra, inclusive os detalhes indefensíveis. Defendem mais, e questionam menos, do que defenderiam uma "recita de etiqueta".

Falta de exatidão, receita de repressão

"Quanto baste de sal" falta exatidão, mas ainda assim é muito mais exato do que "Causar constrangimento pela prática de atitudes inadequadas", que pode significar qualquer coisa. Tudo, ou nada, conforme se quem infringe for "amigo do rei".

A violação da primeira regra de etiqueta foi claro e grosseiro, na reunião de Praia Brava no final de março. Enquanto não tratamos do incidente aqui, foi amplamente divulgada nas listas de discussão. E nada foi feito.


Semelhanças e diferenças entre as receitas

Claro que há semelhanças entre estas duas receitas, e as juntado, encontramos verdades surpreendentes. A "pimenta malagueta" da primeira, com o "sente-se numa toalha" da segunda, ilustra o princípio orientador da FBrN: no dos outros, é refresco.


Mas o maior diferença é para que serve a receita. A primeira receita serve para fazer guacamole, que é gostoso e barato, e vai muito bem com qualquer tipo de chips, especialmente baseado em milho.

A segunda receita, é uma receita de que? Seguindo a receita, produzimos o que? A INF-FNI não tem nada semelhante, nem a AANR. Porque, então o Brasil precisa de uma receita destas?

E um assunto que merece pensamento. Sugero que os leitores seguem a primeira receita, abrem uma cerveja, saboreiam, e pensam: o naturismo brasileiro não ficaria mais gostoso com mais guacamole, e menos falsa "ética"?