A cabeça da administração é um incógnito |
Confirma que a bomba d'agua estourou. As bombas das terras são para estourar também, e há outras bombas ainda, prontas para detonar. Mas destas, não se trata.
Fala que alguém acompanhou o "processo de doação da Masti", sem informar que a Masti foi doado. Dado os armadilhas sempre presentes nas "doações" feitos pelo Celso Rossi e Paula Fernanda Andreazza, seria bom saber quais contrapartidas fizerem parte desta "doação", e quais obrigações atuais ou potenciais foram assumidas. Pode ser que foi um negocio limpo, mas cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça. E de cobras a Colina do Sol está cheia.
Para começar, a Colina do Sol está sentada acima de terra que é de simples posse, ou de terceiros, ou penhorada para garantir as dívidas trabalhista de Celso Rossi, ou para ser penhorada para quitar a dívida dele com o BRDE, onde de maneira fraudulenta ofereceu a escritura de um terreno que não tem nem sequer uma cabana em cima, dizendo que era o terreno ao lado da lagoa onde o hotel foi parcialmente erguido - e até a lagoa.
Que solução a administração propõe para estes problemas, importantes e cada vez mais urgentes? Nem reconhece os problemas. Soluções existem, começando com um levantamento das terras, confirmando que o hipoteca de BRDE recai sobre o terra sem valor, e não no filé da Colina. Mas o assunto passa em branco.
O que pifou
A "informativo" explica o que deu com o poço. Eu sabia de vizinhos que houve um barulho infernal de furar um poço novo, e tinha ouvido que os raízes dos eucaliptos foram o motivo. O boletim explica pelo menos isso em detalhe.
Nas entrelinhas, fica claro também que há problema com os equipamentos:
- da piscina de pedra,
- da piscina térmica, e
- da sauna
e não há previsão de conserto, nem dinheiro. "Não há margem para atender a nenhuma dessas exigências," nas palavras de He Who Must Not be Named.
A Colina saiu da FBrN
O informativo tem o mérito de informar que a Colina saiu mesmo da FBrN. O que a FBrN falou, é que "pediu para sair". Pediu, coisa nenhuma. Não é preciso pedir licença. A FBrN teria como argumentar, talvez, se tivesse prosseguido na averiguação sobre as terras, comprados quando Celso Rossi usava o CNPJ da FBrN para tudo. Mas a Federação abriu mão disso. E a Colina do Sol deu às costas da mão para o FBrN.
Selinho
O saída da FBrN tem seus raízes, conforme o comunicado, no custo dos selos da INF, que deu um prejuízo de R$2000 no CNCS. A "adminstração anterior" tinha comprado duzentos selos. O porque disso não é explicado no memorando, mas é só dar nomes aos bois. A "adminstração anterior" é Etacir Manske e João Olavo Paz Rosés, que com os votos aos quais estes selos deram direto, eleger-se conselheiro e presidente da FBrN.
Compraram a eleição, e penduraram a conta.
Que a Colina deixaria a porta bater nas bundas bronzeadas deste par não foi nenhuma surpresa. Já era esperada. Por isso Wagner, aquele de cocar, não perdeu a vaga de conselheiro da FBrN quando sua base, Sonata, deixou a Federação. Teria aberto um precedente. Ele continuando, Eta e Joâo Olavo poderiam também continuar.
"Transparência" financeira
O boletim promete transparência financeira - e não entregue. Foi apresentado em março, ouvi, um balanço da Colina do Sol. Desde então, sr. Silvio Levy, dono de mais de metade das "concessões residenciais" e de uns 40% dos "Titulos Patrimonias", tem requisitado uma cópia do dita cujo, e não tem recebido.
Se nem ele recebe, quem mais vai receber? Diz que é para comparecer na Secretária. É uma maneira de dizer, quem mora longe, não receber. Muitos "títulos" e "concessões" foram vendidos para estrangeiros; para eles, a "transparência" só vale com uma viagem intercontinental?
Clube, Condomínio, ou Resort?
O que é, exatamente, a Colina do Sol, é uma pergunta levantada já com resposta. Para a diretoria atual, a questão é simples. Na realidade, não é. Registramos hoje que notamos o assunto, mas a análise do mesmo, fica para a próxima.