Este leque de horrores para quais a FBrN fez vistas grossas, e sua rápida ação para amordaçar o Jornal Olho Nu, evocam imagens de Edgar Allan Poe. O mestre de horror, e inventor do conto detectivo, talvez explica o maldade que passa nas corações dos homens, e das federações.
O Barril de Amontillado
Montressor confessa um crime seu, cometido num Carnaval de meio século antes, quando para se vingar dos "as injúrias de Fortunato", emparedou este num porão.O motivo da corja da Colina talvez foi mais de dar calote nas suas dívidas do que "se vingar de injurias". A maioria das acusações deste tipo são falsas, feitas por pessoas que querem prejudicar desafetos.
A intenção dos acusadores foi, com certeza, de emparedar Dr. André, Fritz Louderback, e suas esposas nas masmorras para sempre, e não somente para treze meses.
O Barril de Amontillado
William Wilson
A FBrN atacou, e foi complacente com, ataques contra o melhor do naturismo brasileiro:- Contra Dr. André, jovem, empreendedor, que fez YNAI crescer extra-ordinariamente, e que prometia fazer o mesmo com a FBrN.
- Contra Fritz Louderback, que forneceu esperança aos jovens da comunidade Morro da Pedra, abandonado pelo Estado brasileiro, fazendo da Colina do Sol um porta para um futuro melhor.
- Contra Pedro Ribeiro, que chutou os doutrinas antiquadas de naturismo brasileiro, as regras bobas que excluiriam este ou aquele grupo, e assim fez Abricó crescer e prosperar. E cujo Jornal Olho Nu fornece faz uma década jornalismo de verdade e informações confiáveis.
- Contra Cristiano Fedrigo, o "garoto bom de Taquara", sem dúvida o maior luz do jovem naturismo brasiliero.
"Você venceu, e eu me rendo. Mas, daqui em diante tu também estas morto -- morto ao Mundo, ao Céu, e à Esperança! Em mim tu exististe -- e, na minha morte, veja por esta imagem, que é tua própria, tão completamente tu te assassinaste."A FBrN, nos seus atos e na sua inação, matou estas esperanças de naturismo, e assim matou seu próprio futuro.
William Wilson
O Mascara da Morte Vermelha
O título do conto convide traduções variadas. O próprio Poe mudou "Mask" (máscara) para "Masque" (baile) na segunda publicação, e encontro "Red" tanto como "vermelho" quanto "escarlate". Sendo que o inglês tem "scarlet" e Poe preferiu "red", e o português carece de qualquer equivalente curto de "Masque", o título acima parece o mais fiel.No italiano seria "La Maschera della Morte Rossa".
O conto passa num baile de máscara, num castelo onde Príncipe Próspero e seu corte tem se retirado para escapar do peste que está devastando o pais. Uma noite, o príncipe organize um grande baile a máscara,
... e foi o gosto dele que guiava os mascarados. Tenha certeza de que elas eram grotescas. Havia muito brilho e reflexo e pimenta e assombração - muito do que foi visto depois em "Hernani". Havia figuras das Arábias com membros e partes desnudos. Havia extravagâncias deliciosas e loucuras de moda. Havia muito do belo, muito do dissipado, muito do bizarro, algo do terrível, e não faltava aquilo que poderia excitar repulso.
Lembra eventos da FBrN, não lembra?
A festa acontece num suite de sete salões, cada um de um cor diferente, última salão sendo tudo de preto, a iluminação vindo através de vidros vermelhos. Neste sala há um grande relógio, e quando toca a hora, os foliões e a música parem.
As caracteres do Poe sentem que algo está errado, que a hora foge, e que lá fora está a Morte Vermelha. Mas a dança continua, até o relógio bate meia-noite. E aparece, ninguém sabe de onde, uma figura fantasiado da Morte Rossa.
Mas devido uma certa fascínio inominável com que a presunção do folião tinha inspirado em todos, não havia ninguém que ouso colocar mão para deter-lo ...Claro que há diferenças entre o peste que assombrava os convidados do Príncipe Prospero, e o que ronda o naturismo brasileiro. Em vez do rosto manchado de sangue, o peste tupiniquim traz balancetes manchados de tinta vermelha.
Mas ninguém ousa por a mão. O peste está lá, rodando, espalhando o mesmo veneno que tanto atrasou o naturismo brasileiro durante tantos anos, fazendo vítimas. Uns correram para o castelo, e com a mesma política de avestruz dos foliões de Principe Próspero, tentam continuar a baile.
E ninguém ousa por a mão.
Como vai terminar? Vai terminar tarde demais:
E agora foi constatada a presença da Morte Vermelha. Ela havia vindo como um ladrão na noite. E, um por um caíram, os festejantes nas paredes cor de sangue dos saguões de sua festividade, e morreu cada qual na desesperadora posição de sua queda. E a vida do relógio de ébano se foi com aquela do último dos joviais. E as chamas dos tripés se extinguiram. E as Trevas, Decadência e a Morte Vermelha mantiveram ilimitado domínio sobre tudo.
A Máscara da Morte Vermelha