Muito triste e escandaloso o que fizeram com o André Herdy e - de tabela - com o naturismo brasileiro. Não bastou à algumas bestas endemoniadas da Colina do Sol, se deliciarem com o consumo, com a venda de drogas e com o uso de espaços naturistas para encontro de casais swing. Para completar o gozo bestial não hesitaram em jogar lama no naturismo familiar, alegando que o naturismo não é local para crianças. De certo, a presença de crianças só iria atrapalhar as orgias dos swingueiros e dos drogados. Quanta patifaria. Não tenho como aceitar que pessoas como essas ainda sejam chamadas de naturistas.
André afirmou estar decepcionado e frustrado com a Federação Brasileira de Naturismo. E sem medo de errar respondo ao André que muitos naturistas - e entre eles me incluo eu - também estão decepcionados e frustrados com a omissão da FBrN. A nossa entidade ficou cega, surda e muda, pra não dizer, morta. Os defensores da dita cuja alegaram que o caso André nada tinha a ver com o naturismo. E agora sabemos que é justamente o contrário. Tem tudo a ver com o naturismo, com a ética, com o respeito aos outros.
Se eu ainda tivesse um pingo de consideração com a atual direção da FBrN, afirmaria aqui que ela deve uma satisfação aos naturistas que acreditam no naturismo ético e familiar. Que esclarecesse de uma vez por que ela se omitiu quanto ao caso Andre e quanto aos casos de swing na Colina do Sol e em Tambaba. Pelos bate-papos que tenho mantido com vários naturistas, afirmo que não são poucos os naturistas que estão revoltados com a FBrN, gritando em uníssono: pra que serve a FBrN?
Ao André um sincero desejo de que ele supere tudo isso e volte a praticar o naturismo. Ainda que sozinho ou com aqueles que ele descobriu ser seus verdadeiros amigos.
Carlos Sena