Homem Invisível: Somente um muro separa o base de Pacheco do Sahara. Mas Oficial de Justiça nunca o veja lá. |
O lucro líquido é o que entra, menos os custos. Sr. Marcelo Pacheco, ou pelo menos seus advogados, informou "quanto entra" na ação 015/1.09.0002398-2, na 3ª Vara Civil de Gravatai, pedido de indenização por danos morais impenetrado por Luciano Fedrigo, cujo filho foi colocado na capa da revista, sem permissão do Luciano ou da mãe do garoto.
"Portal Brasil Naturista e edição de revistas Ltda" teve em 2011 receita de R$44.484,60, para uma média mensal de R$3.707,05. Não vou chamar a quantia de pequena, pois é uma média mensal R$3.707,05 mais do que Peladistas Unidas faturou no mesmo exercício.
Quantas revistas são vendidas? Vimos na próxima folha do processo que para o número Junho/Julho/Agosto de 2007, foram impressos 2.000 cópias da revista. Onde foram? Viramos mais uma página, e lá está: 1150 foram dados de uma maneira ou outro; 540 encalharam (ou "estão no estoque da empresa") e somente 310 foram vendidos.
No processo, os advogados de Pacheco alegam que a venda da revista só serve para pagar o custo de impressão e envio, sem falar do custo de produzir a matéria editorial. Deixe de contabilizar a renda de propaganda, que em muitas revista bate ou ultrapassa o que os leitores pagam.
Viagens?
Quem acompanha a revista ou o site www.pelados.com.br, nota as constantes viagens do Sr. Pacheco e seu equipe: "BN na Estrada", "Pelados na Europa", etc. Oficial da Justiça constata mesma coisa: Pacheco nunca pode ser encontrado no seu apartamento. Parece que é mais deserto do que o Sahara ao lado!
Não consigo imaginar como nem um solteiro podeira viajar tanto, no Brasil e no exterior, com uma renda mensal média de R$3.707,05. Muito menos levando um entourage. Pode ser que Marcelo não custeia as viagens com o que ele ganha com sua caneta, ou como dizemos no inglês, "pen", como na expressão "The pen is mightier than the sword". Ouvi até que o "pen" de Marcelo é somente parte da explicação, talvez uns 3/5 da explicação. Mas lidamos aqui com jornalismo, e não com fofocas.