quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Nudez Social

O nu se liberou das amarras no parque domingo
O evento em prol da Nudez social e sem conotação sexual realizada recentemente num parque em São Paulo, lembra que devemos ter alguns cuidados. Mesmo assim não é garantia contra uma possível ação contra, ou que as fotos ou imagens daqueles que estão nus não parece em algum noticioso.
Nesse ultimo evento realizado em São Paulo, segundo informe, varias autoridades foram previamente comunicadas inclusive, para que os organizadores pudesse cumprir uma ordem contra a sua realização.
A tese para sua realização tem por base os seguintes pontos:
  • Constituição Federal de 1988 dispor que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente, nos termos do artigo 5.°, inciso XVI;
  • A reunião ser um direito fundamental e princípio basilar de um Estado Democrático;
  • A liberdade de expressão garantida também no texto constitucional brasileiro em seu artigo 5.°, quando dispõe nos incisos IV e IX: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; é livre a expressão de atividade intelectual, artística,científica e de comunicação, independente de censura ou licença;
O fato de que essa proteção constitucional refere-se não só às reuniões estáticas, em específico local aberto ao público, como também às manifestações em percurso móvel, como as passeatas, os comícios, os desfiles etc.
Tem por objetivo chamar a atenção das pessoas ao fato de que o NU é natural do ser humano, partindo do entendimento de que a legalização da nudez tornará a sociedade mais saudável, com menos pornografia, bem como, poderá excluir com o preconceito e diferenciação que há no tratamento das pessoas pela forma da vestimenta, além do que, criará maior segurança às mulheres que sempre são assediadas ao usarem roupas curtas., visando a paz, os direitos igualitários e a liberdade sobre o próprio corpo.
A criminalização e a descriminalização devem ter por base precipuamente o sentimento jurídico do povo, pouco importando tratar- se do Direito Penal em si mesmo ou de contravenções penais, desde que se destinem a reprimir certas condutas que a sociedade não pode tolerar.
Suspensão nu dá foto
Não sou advogado e nem tenho formação formal na área do direito, portanto, profissionais do direto podem fornecer mais orientações.
Também é bom lembrar, que muitos empregadores são contra a “nudez social”. Veja por exemplo a noticia: “FBI avisa que mandar foto nu dá suspensão
Até por isso acho uma pratica contra naturistas fotografias feitas em locais naturistas, sem a autorização dos fotografados.
Outro ponto é quem for participar deve ser maior de idade. "Pense nas crianças" é a reclamação padrão contra qualquer coisa que sai do habitual.
O Ministério da Justiça já liberou a nudez simples, não-sexual, na televisão para todos as idades. Se puder nas ondas abertas, porque não ao céu aberto?
Lembrando todos esse pontos, e que o evento foi pacifico, achei positivo pois chamou a atenção que a nudez sem conotação sexual é parte da natureza humana. O evento visou normalizar o estado mais natural do ser humano. A concepção do evento foi ousada, a realização bem preparada, e o resultado sem drama. Como deveria ser.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Jacaré parado vira bolsa de madame.


Domingo agora, dia 24 de fevereiro de 2013, aconteceu uma manifestação pacífica, em prol da nudez pura e simples, e sem conotação sexual, no Parque Ibirapuera, na Praça da Paz, em São Paulo. Parabéns aos organizadores e aos participantes ( muitos naturistas) por esse movimento pacifico e organizado pela nudez sem conotação sexual em locais públicos, como um parque em São Paulo.

Para aqueles que quiserem ver algumas fotos veja o que saiu nos links abaixo:


ou em




Fiquei muito contente em ver novas pessoas (muitos jovens) presentes; e muitos não são ligadas ao movimento tradicional Naturista. De forma pratica fizeram o que muitos desejavam fazer, e de lambuja fizeram com que muitas pessoas parassem e pensassem um pouco sobre a questão da nudez social. Claro que existiram aqueles que manifestaram sua objeção à nudez, principalmente nos comentários que saíram na  publicação da cobertura dada pela mídia e jornais. O que mais se destacou é que foi um movimento pacifico e sem montes “placas” e “cartazes de protesto”.


O que aconteceu em volta...



Após uma dança ritual de cunho indígena, os participantes de despiram e chamaram as pessoas próximas - que quisessem - a se aproximar e ver de perto. Muitas pessoas se aproximaram para entender o que acontecia.


Acompanhei o evento um pouco afastado e notei que muitas famílias nem se importaram com o a nudez alheia. Continuaram jogando ou brincado com as crianças. Outros olharam de longe por um curto período, porém sem muito interesse.


Algumas senhoras se aproximaram, até fotografaram os rapazes. Rapidamente deram a volta e saíram reclamando que “era feios e a coisa tão feias e caídas quanto do...”  continuando na sequencia a dizer que isso era uma pouca “vergonha” e “olha as crianças” (como se crianças estivessem se importando com o evento). Parecia, que após ver e apreciar a nudez alheia, precisa “justificar” o ato de seu olhar prolongado e regado às fotografias dos rapazes nus...


Escutei duas outras senhoras que observavam o evento, sendo que uma delas grávida colocava a mão na lateral da barriga como se o bebê estivesse saltitando perante o espanto da mãe frente à coragem dos pelados em pleno parque. Esta disse “nossa quanta coragem! É preciso ser corajoso pra ficar sem roupa né?” a segunda diz “pois é - naturalmente como se a coisa parecesse simples – e pensar que nascemos nus e depois ficamos com tanto medo de ficar pelados”. A outra volta a comentar: “deve ser algum protesto para ficarem assim desse jeito” e o comentário da interlocutora que finaliza a conversa: “também estou tentando entender o que está acontecendo! Até agora não entendi”. A grávida continua olhando e alisando a barriga, intrigada, enquanto a outra se afasta e vai para outro lado do jardim.


E a pré-reação da FBrN..


Bom, como esperado, a FBrN declarou que não foi contatada para avaliar a conveniência da participação de suas afiliadas no evento. Para a oficialização ela (FBrN) requer um conjunto de informações fornecidas antecipadamente pelo organizadores. A orientação da INF-FNI como a FBrN desaconselha qualquer participação de eventos envolvendo nudez em protestos ou chocar ou agredir a sociedade têxtil. Não foi o objetivo do evento ocorrido, porem o simples fato de estar nu em um local não naturistas, como um parque, choca as pessoas. Seguem afirmando que qualquer atividade de conscientização de naturistas e simpatizantes,devem ocorrer no âmbito de espaços naturistas; ou nos encontros, eventos e congressos “oficiais” dos praticantes da filosofia de vida naturista. 


Como disse um amigo: “Não entendi! A Federação aceita realizar atividade de conscientização somente junto àqueles que já estão nos espaços naturistas”(!?). Tá certo indicar um local, uma praia por exemplo, para famílias naturistas. Requer uma certa segurança para os participante. Contudo, divulgar a nudez, feitos pessoas que sabem as consequências, onde todos foram informados, somente em locais de pessoas “já convertidas” é meio confuso. Se vamos fazer uma pregação, divulgar um novo conceito, uma nova ideia, de forma publica, não seria mais adequado em locais de pessoas não convertidas? Nesse ponto acho de muito valia o trabalho, por exemplo, de um Evandro Telles,que divulga nos seus livros e palestras conceitos sobre esse estilo de vida. 

Como disse a senhora grávida do parque, esse grupo – e de outra forma – mostrou que a nudez social pode ser tranquila e pacifica. Fez com que ela e outras pessoas refletissem sobre o tema, teve uma cobertura da mídia oficial ( é possível quantificar em dinheiro o quanto isso representou de divulgação) num domingo a tarde quente, num dos parques dessa grande cidade que é São Paulo. 


sábado, 23 de fevereiro de 2013

A Sansão Disciplinar

Enquanto aguardamos os detalhes dos depoimentos na delegacia, recebemos as regras da eleição na Colina do Sol. Publicamos porque muitos sócios quem tem o direito de receber os boletins, não os recebem. Ainda assim, mandaram as regras para candidatura, quando esta etapa já se encerrou.

Destacamos uma das regras: para integrar a Comissão Eleitoral deve, "Não ter recebido sansão disciplinar nos últimos dois anos". Antes de entrar nos detalhes chatos, brindemos nossos leitores fieis com uma breve lição em como evitar o Sansão disciplinar (caso a janela não aparece, segue este link para YouTube):

Já recebemos ainda, a lista dos candidatos propostos, e dos candidatos desqualificados.

Publicamos as manifestações de candidatos que aqui chegam. Mas hoje, a lista das regras da eleição:

Clube Naturista Colina do Sol – CNCS
Conselho Deliberativo Resolução n°. 08/2012
Regra infraestatutariamente o processo eleitoral do CNCS.
Considerando

o disposto no caput do art. 22 e em seus parágrafos primeiro e segundo; o item II e o parágrafo segundo do artigo 23; e o artigo 25 do Estatuto do CNCS;

as deliberações da reunião mensal do Conselho Deliberativo do CNCS, de 15/12/2012,

o Conselho De1iberativo do Clube Naturista Colina do Sol resolve editar a presente Resolução, a qual define o regramento do processo eleitoral que elegerá os novos integrantes dos Conselhos Deliberativo, Disciplinar e Fiscal do CNCS, por ocasião da Assembleia Geral Ordinária de 03/03/2013.

1. Do Registro dos Candidatos

1.1. Somente podem concorrer às eleições de 03/03/2013 os candidatos registrados nos termos do atual Estatuto do CNCS, observadas as normas complementares desta Resolução.
1.2. Os candidatos devem encaminhar suas candidaturas à Central de Atendimento do CNCS através de requerimento com nome, qualificação e indicação do Conselho pretendido. O requerimento pode ser entregue diretamente, enviados pelo Correio (Caixa Postal n° l70 - 95.600.000 – TAQUARA/RS) ou encaminhado por correio eletrônico, do e-mail habitual do candidato, para secretaria@colinadosol.com.br.
1.3. O período de candidaturas se estende de 02/01/ 2013 a 02/02/2013, às 14 horas.

2. Da análise e homologação das Candidaturas

2.1. A homologação das candidaturas, a verificação da qualificação dos sócios votantes, a condução do pleito, a apuração dos votos e demais procedimentos eleitorais serão de responsabilidade de uma Comissão Eleitoral, formada por três sócios titulares efetivos escolhidos pelo Conselho De1iberativo do CNCS em reunião imediatamente anterior ou posterior ao encerramento do prazo de candidaturas.
2.2 Os integrantes da Comissão Eleitoral devem atender aos seguintes requisitos:
I. Não ser candidato nem vinculado a candidato por copropriedade ou sucessão;
II. Ser sócio efetivo do CNCS há pelo menos dois anos;
III. Estar adimplente com o CNCS;
IV. Não ter recebido sansão disciplinar nos últimos dois anos, a contar retroativamente da data da próxima Assembleia Geral do CNCS;
2.3. A eventual substituição de integrante da Comissão Eleitoral ficará a critério da própria Comissão ou, inexistindo consenso, do Conselho Deliberativo.
2.4. Uma vez composta, à Comissão Eleitoral competirá definir e executar o seu cronograma de trabalho para a análise das candidaturas, dispondo para isso de autonomia decisória e podendo valer-se, a seu critério, do apoio da Secretaria Administrativa do CNCS.
2.5. Independentemente do seu cronograma interno de trabalho, deve a Comissão comunicar ao Conselho Deliberativo os resultados do processo de análise das candidaturas até o dia 11/02/2013, cabendo a este Conselho dar ciência aos candidatos até o dia 12/02/2013 e, aos demais sócios, até o dia 13/02/2013.
2.6. Sócios titulares e efetivos do CNCS, candidatos ou não, podem interpor recurso contra as decisões da Comissão Eleitoral, sejam as mesmas de homologação ou de impugnação, sendo-lhes assegurado esse direito desde que seu pleito chegue à Secretaria do Clube, por via impressa ou eletrônica, até o dia 15/02/2013.
2.7. Todo e qualquer recurso administrativo será julgado, em primeira e última instância, pelo Conselho Deliberativo do CNCS, que será convocado expressamente para esse fim, obrigando-se a emitir seu veredicto até o dia 17/02/2013. Da decisão do Conselho Deliberativo não caberá recurso.
2.8. Até o dia 18/02/2013 deverá o Conselho Deliberativo divulgar a lista final dos candidatos que concorrem ao pleito.
2.9. A Central de Atendimento da Colina do Sol ficará à disposição para fornecer informações e documentos não apenas à Comissão Eleitoral, mas igualmente aos candidatos e a sócios que desejem, em prol da lisura do pleito, tomar informações sobre as candidaturas.

3. Da Votação

3.1. Os sócios Titulares Patrimoniais e Residenciais efetivados, uma vez que tenham sido habilitados à votação pela Comissão Eleitoral, que para isso observará as normas estatutárias do CNCS, poderão votar pessoalmente ou por procuração, ficando a urna localizada no Centro de Convivência do CNCS, das 11 até às 17 horas do dia 03/03/2013.
3.2. Os sócios habilitados à votação poderão optar pelo voto à distância, conforme o parágrafo segundo do artigo 22 do Estatuto. O voto por correspondência deve ser enviado com a assinatura do sócio votante à Central de Atendimento do CNCS (Caixa Postal n°. 170 - 95.600.000 - TAQUARA, RS), de tal forma que esteja na referida agência até o dia 01/03/2013, sexta-feira, às 17 horas. Por meio eletrônico, a mensagem deve ser enviada entre os dias 01/03/2013 e 03/03/2013, até às 16 horas, do endereço eletrônico do sócio cadastrado no mailing list do CNCS ao endereço eletrônico designada pela Comissão Eleitoral.
3.3. A Comissão Eleitoral tomará todas as providências operacionais preparatórias para o bom andamento do processo eleitoral, para isso contando com a colaboração das Diretorias Administrativa e Operacional.

4. Da Apuração e Posse

4.1. Para as tarefas de escrutínio, a Comissão Eleitoral poderá convocar colaboradores ad hoc, de sua escolha. 4.2. O resultado final será promulgado pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária, no mesmo dia 03/03/2013. 4.3. A posse dos Conselheiros eleitos será realizada imediatamente após a promulgação dos resultados da eleição.

5. Dos casos omissos

5.1. Os casos omissos referentes aos itens 3. Da Votação e 4. Da Apuração, e demais questões que possam surgir durante o processo eleitoral, serão resolvidos em última instância pela Comissão Eleitoral.
5.2. Os casos omissos referentes aos itens 1. Do Registro dos Candidatos e 2. Da análise e homologação das Candidaturas, serão resolvidos em última instância pelo Conselho Deliberativo e, quando pertinente, em conjunto com a Comissão Eleitoral.
Essa Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições contrárias.
Colina do Sol, 28 de dezembro de 2012.
Colin Peter Collins
Presidente
Gerson da Silva Bernardo
Vice-Presidente

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Naturistas na delegacia

Nós ouvimos, mas ainda não temos confirmação, de que um sócio da Colina do Sol, que ocupa cargo importante na FBrN (ou cargo que seria importante, se importância a FBrN tivesse), se sentiu ofendido por um ou mais dos "Boletins" da "Movimento Colina para Sempre" (talvez o que postamos aqui), fez Boletim de Ocorrência, e que haverá um desfile de naturistas na Delegacia de Taquara hoje, 22 de fevereiro de 2013.

Boletim de Ocorrência é documento público, depoimento na delegacia é notícia. Mas boato de um ou outro, não é, ainda que o informante tem se mostrado fiel ao fatos. Ainda assim, é preciso confirmar antes de colocar o nome de ninguém na notícia policial.

Recebemos aqui vários desabafos de que não se deve criticar naturistas, "pelo bem do naturismo", desabafos de quem se calou quando denúncias falsos colocaram o presidente da FBrN e o ex-presidente de Sonata na cadeia. A notícia do BO atual se confirmando, seria interessante ver se se haverá protestos sobre quem age contra o "bem de naturismo", quando este "quem" é alguém da corja da Colina.

Não divulgamos todos os documentos que recebemos da Colina do Sol nos últimos meses. Pressa de outro serviço; assuntos mais importantes; o trabalho necessário para explicar o assunto, como o valor das árvores roubadas da Colina; e a dificuldade as vezes de entender as acusações e contra-acusações. Veja esta do eterno Capitão da Colina, por exemplo:

Eduardo,

Está na cara que este é um e-mail falso.

Vc não acha curioso que o presidente Collins tenha o hábito (reconhecido em investigação do Conselho) de usar e-mails falsos e que o nome utilizado nesse endereço de e-mail que te ameaça é justamente de um inimigo do presidente e do vice-presidente (Vinícius _____)???? (Underberg é o nome de uma bebida brasileira. Qualquer pessoa pode ter feito esse e-mail para te manipular contra as pessoas que querem restabelecer a verdade na Colina.

Acorda! Você está sendo usado!

[...]

Já te disse: eu tenho provas contra teus amigos. E eles têm o quê contra mim???!!!

Celso


Como entender isso? Este "Vinícius" é o vice-presidente, ou um inimigo do vice-presidente? O texto é ámbiguo, mal escrito: talvez o Capitão se excedeu no grogue, ou no Underberg. Não sabemos do site da Colina que não publica os nomes dos diretores, e com a renúncia coletiva do Conselho Fiscal em agosto, não há como saber quem é vice-presidente agora.

Temos também o email que ameaça Eduardo. Vamos ver:

De: Vinicius Underberger <undervini@ig.com.br>
Para: eduarberger
Enviado: sábado, 19 de enero de 2013 21:21
Asunto: Cabana na Colina

Olá "amigo" Eduardo,
Pelo que vimos, vc está apoiando este Conselho Deliberativo do Clube, que está agindo de maneira inescrupulosa, autoritória e prepotentemente, que estão distruindo a Colina do Sol.

Já que vc está brigando sem escrúpulos, brigaremos ainda mais, pois nossos contatos na Argentina qurem saber se você tem declarado para AFIP, seus patrimonios no Brasil ((título patrimonial e cabana)?
Soubemos, por nossos contatos, que você não tem nada declarado, por isso pedimos que se voce quiseres continuar brigando, defendendo esta corja, vamos a informar para AFIP de Argentina, com documentos que comprvam seus patrimonios na Colina.

Espramos que você queira reflexionar, para deixar a Colina em paz e voltar a crescer.

Esperamos sua compreenssão e resposta.

Muito obrigado

A ortografia é péssima (no caso de cartas anônimas, não empregamos o corretor ortográfico no texto, nem escondemos o endereço eletrônico), mas a ameaça é claro: que Eduardo será dedurado para o fisco argentino. É chantagem, mas talvez não legalmente, pois é vazio: nem o "título patrimonial" nem a cabana tenham valor real. São mais como souveniers: o desfruto das vantagens que supostamente garantem, é totalmente dependente nos humores da corja. Assim talvez seria difícil conseguir um mandato da Justiça para que IG fornece relatos dos acessos a esta conta de email.

A carta anônima veio mesmo de "Vinícius"? E quem é "Vinícius"? As listas que tenho de 2009 dos Títulos Patrimoniais e dos Concessões Residenciais, não listam nenhum "Vinícius". O Capitão oferece um sobrenome, que não reproduzo aqui, porque como posso dizer, "Celso Rossi é um fonte confiável"?

Pórem, busquei com Google o nome e sobrenome sugeridos pelo Celso, e encontrei um advogado em Porto Alegre. Se houver atualmente um "Dr. Vinícius" na Colina, pode ser que é esta pessoa. Chamou atenção logo no começo dos resultados um processo em que o advogado Vinícius aparece não como advogado do parte, mas como o próprio parte. Processou alguém por honorários, e a pessoa processada, ganhou no TJ-RS, nos "embargos à execução".

Mas uma vez: estamos falando talvez de três pessoas diferentes. Uma é o pseudônimo "Vinicius Underberger" que escreveu a carta ameaçando dedurar Eduardo; uma é o Vinícius que Celso disse é ou o vice-presidente da Colina, ou inimigo do vice-presidente e presidente; uma é um Dr. Vinícius de Porto Alegre. Atrás destes três nomes há três pessoas, ou duas, ou uma? Não tenho como dizer.

Reproduzo parte da acórdão em que aparece o nome de Dr. Vinícius. Uma sentença judicial costuma ter o "relatório", em que o juiz simplesmente relata os incidentes do processo, inclusive o que os partes alegaram (e assim este parte pode incluir coisas completamente contraditórios), e a decisão do juiz. Começamos com parte do relatório:

JANILTON _____ opôs embargos à execução que lhe move VINÍCIUS _____, processo nº 001/109.0204xxx-x, partes qualificadas nos autos.

Alega, em síntese, que o título em execução não tem validade jurídica, porquanto firmado sob intensa coação. Ademais disso, afirma que os serviços contidos no contrato de prestação de serviços advocatícios não foram prestados, razão pela qual, os honorários não podem ser exigidos. Esclarece que trabalhava como vendedor da Empresa LICIFARMA, cujo proprietário é o embargante Luís ___, e que em 2007 a empresa recebeu a visita da polícia civil, que apreendeu documentos da referida empresa, já que estavam investigando denúncia relativa à empresa SUPERMED. O embargante foi chamado ao escritório de advocacia do embargado e lá foi assustado de forma violenta por ele, que aduziu que tanto o embargante Janilton, como o embargante Luís seriam indiciados no Inquérito Policial nº 263/07/700 e provavelmente seriam presos. O embargante, leigo no assunto, ficou apavorado, e, como o embargado era advogado da empresa LICIFARMA, assinou o contrato em execução. Ocorre que o embargante jamais foi indiciado nem processado criminalmente, tendo apenas sido inquirido como testemunha. Por conta disso, entende que o contrato não pode ser exigido, posto que não cumprido pelo embargado. Relata, ainda, que houve pagamento de R$ 13.233,11, mas como viu que não foi indiciado nem processado criminalmente, resolveu parar de pagar, porquanto não havia qualquer prestação de serviço do embargado. Sustenta, também, abusividade do valor cobrado, considerando que o embargado nada fez para merecer dita quantia. Argumenta acerca da má-fé contratual, nulidade do contrato por vício de vontade, já que se soubesse que não iria ser indiciado jamais teria contratado os serviços do embargado.

E agora, parte da decisão:

Superada a questão inicial, avanço ao mérito.

Pelo processado nos dois embargos, verifica-se que o embargado efetivamente não cumpriu o contrato ora em execução, posto que os embargantes não foram indiciados no Inquérito Policial nº 263/07/700610, e muito menos processados criminalmente em decorrência do referido inquérito.

Vislumbra-se dos autos que os embargantes foram inquiridos no respectivo inquérito na condição de testemunhas (fls. 28 e 32 do processo nº 109.0315077-1).

Também se verifica da prova documental coligida que o foco da investigação procedida pela polícia civil era a empresa SUPERMED, cujos proprietários, efetivamente, chegaram a ser presos em flagrante, consoante documentos de fls. 21, 25 e 26.

Assim, vê-se que a empresa LICIFARMA não era investigada, razão pela qual não fazia sentido aos embargantes a contratação de advogado para defendê-los de algo que não estavam sendo acusados e/ou investigados.

Ainda, mesmo que a contratação fosse para acompanhar os embargantes até a Delegacia, o valor cobrado por esse serviço (R$ 42.000,00) demonstra-se excessivamente alto e exorbitante.

O embargado acompanhou o embargante Luís _____ na Delegacia de Polícia para que prestasse os esclarecimentos. Isso não se nega, até porque se encontra no termo de declarações desse. Todavia, o embargado e o embargante Luís tinham um outro contrato de prestação de serviços advocatícios para atendimento da empresa LICIFARMA, tendo o embargado, na qualidade de procurador da empresa, acompanhado o embargante Luís (fls. 47/49 do processo nº 001/109.0315073-9).

De todo modo, o embargado não comprovou que tenha cumprido o objeto do contrato que ora pretende executar, ônus que lhe competia.

Ao contrário, como já dito, não há prova de que os embargantes precisassem de defesa no inquérito policial e muito menos no processo criminal, já que não foram indiciados e nem denunciados.

Não havendo a necessidade do contrato em execução e não sendo cumprido o objeto do pacto, o título perde sua liquidez e certeza, requisitos básicos para reconhecê-lo como executável.

Temos três "Vinícius", ou dois, ou um? Se alguém da Colina souber se o "Vinícius" da Colina seja advogado, gostaria de saber, junto se for possível com a inscrição do OAB dele.

Deixo para os leitores a pergunta: o comportamento do advogado descrito na acórdão, é consistente com o do autor da carta ameaçando Eduardo?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Carnaval, Children, and Naturism

Carnaval, like soccer, is an Brazilian obsession. Some people live and breathe Carnaval, preparing all year round for five nights of dancing, or an hour's parade. And despite the sensuality of Carvaval, childern grow up involved. Does children's participation in Carnaval differ from their participation in naturism?

"Over the harsh nudity of truth, the diaphanous robe of fantasy" is the subtitle of Eça de Queiroz's "The Relic", and part of the theme of this year's parade of the Imperatiz Leopoldina samba school in Rio de Janeiro. The celebrated phrase can be taken to describe the difference the exiguous costumes of Carnaval make.

What is Carnaval?

The public spectacle of the Carnaval parade in Rio de Janeiro, and its lesser cousins elsewhere, is the face of Carnaval most visible to foreigners. But many cities still have street carnavals, where people dance in agglomerations of greater or lesser organization, a traditional activity that is making a comeback in recent years. And there are closed balls, the televising of which in the early 1980s provoked complaints from the then-president of the Republic. So which Carnaval are we talking about?

The Parades

The parades are a competitive activity, where a fraction of a point can move a "school" - the group that organizes a parade of an hour or so - up to a more prestigious class of schools, or downwards into the bush leagues. Some of these groups are organized by neighborhood, and in São Paulo many are associated with soccer teams, the fans of which can be fanatically loyal and involved.

During this year's Carnaval in the port city of Santos in São Paulo, a Carnaval float that had just finished the parade escaped its handlers and crashed into a power pole, electrocuting four people and bursting into flames, at about 1:30 in the morning. Among those aboard the float during the parade were 22 children, who were saved by having climbed off ahead of schedule, 75 feet before the accident. TV network Globo spoke with one eight-year-old who said, "God protected me." The school is linked to the Santos soccer team, and the boys on the float were dressed in soccer uniforms.

Inherent physical danger

A Carnaval parade is inherently dangerous. Because of the competitive nature of the event schools are driven each year to try out new and more spectacular effects. A school will put on its parade exactly once, except for the champions of each category, who parade again the following week. There is no full dress rehearsal. The labor is amateur or poorly paid - those who died pushing the float in Santos were paid US$20 for the night. The schools are precariously financed, traditionally by people on the fringes of the law. And of course it's often the middle of the night.

So why do children participate? Because they're part of it. If there are no young sambistas, there will be no middle-aged and then no old ones. A children's wing is usual, and many of those in the drum section are in their teens, at least here in my neighborhood.

The nationally and internationally televised Rio de Janeiro parade is one extreme of Brazil's Carnaval. A browse though Web sites finds this photo gallery of the "Indian tribes" in the Northeast city of Natal, where a heavy presence of children and adolescents is visible (or at least they were the ones who attracted the photographer's eye).  In the city of Recife, where there are also "Indian" groups, this site tells us:

In the midst of each presentation, a mixture of generations forms the identity of each caboclo group. Sílvio Romero, known as Little Silvio, explains that the teachings are passed down from generation to generation. He, who has three children, takes pride in being able to continue the habit inherited from his father. "The Tapuias Chamber of Camaragibe, which I coordinate, is already on its way to the fourth generation. My father, José Boaventura Borges, was part of the Kapinawá Native Tribe".

But can't it be made more child-friendly? Well, the parade takes place at night because many of the effects show up better then: it's easier to make magic. Also, we're in the tropics here, and in the middle of the summer. It's not possible to air-condition an avenue. But it is cooler at night.

The parade does have elements of danger. So does dancing in the streets; there have been incidents with power lines and electrocutions there, too. This year the brakes on a sound truck failed on a hill, and a child was crushed. Children in the US play "American football" and ride bicycles despite the danger.

Inherent moral danger?

The question of moral danger to children is, oddly, touchier than that of physical danger. Here Carnaval and naturism com closer, as naturism carries no special physical danger to children except perhaps the chance for more pervasive sunburns. Skinned knees are just as possible in shorts.

A lot of the women in the Carnaval parade wear very little. That is rather the point. Bare breasts, whether by design or by accident, are taken in stride. This text from rio-carnaval.net explains:

"Even though total nudity is nor officially permitted, sometimes the floats have beauties who are topless or almost nude, men and women, using only body paint, and lot of glitter and a smile."

Could the children parade far from the more "adult" costumes? Perhaps, but the school assembles all together before entering the avenue, and the area of the "dispersion" brings together people removing very elaborate costumes, and those covering up near nudity. The atmosphere can apparently be odd, with the release of the tension of performance, and as people stop being characters and once again are friends and neighbors. And children.

Peladista Joaquim took his son
to a 2013 Carnaval matinee ball

Besides the costume, there is the question of performance. Those on floats gyrate and wave, but those on the street, samba. Sensuality is the goal, and it's achieved. But often a drum section will have a "junior queen". Certainly a mascot rather than a sex object, and wearing a much more substantial costume than her older counterpart (what's the point of baring a chest without breasts?) but she too sambas.

And the balls?

While the parades are for looking at, the Carnaval balls are for getting close to someone. There's a stricter age segregation. A samba school parade may include eight-year-olds, but a ball won't. There are separate "matinees" for kids, where costumes will be your more standard pirates and clowns and such. Brazil doesn't have Halloween, Carnaval is the big chance for children of all ages to dress up - as well as the chance for adults to dress down.

Carnaval balls have long been portrayed as a sort of one-night Sodom and Gomorrah, in many senses: the leading paper Folha de S. Paulo illustrated its social column the Friday of Carnaval with a photo of a transvestite. Once upon a time, an admission ticket was good for one man - and two women.

Waiting for developments in the Colina do Sol case, I languished one Carnaval in Taquara, Rio Grande do Sul. I didn't go to the ball at the traditional Clube Commercial, though I did notice that the Junior Queen's last name was the same as graces half-a-dozen of the larger establishments in town. The ball was crippled by restrictions imposed by the Prosecutors' Office barring adolescents; the last night was cancelled and tickets refunded. But the parade down the main street included teens who were some of the more uninhibited performers, and on the sidewalk I saw a number of teenagers drinking heavily, swigging vodka straight from a bottle.

Why include children?

Carnaval and soccer are Brazilian national obsessions which have a heavy involvement of youth. Not every boy is going to be a professional soccer star, and not every girl is going to the Muse of the Percussion Section. But there are soccer fields where anyone can play for enjoyment into middle age or older, and there is joy in being one of the dozens or hundreds who move in unison in one of the enormous blocks on the floor of the Sambódromo, between the floats. And there are plenty of other places to dance.

The samba schools, the Carnaval "Indian tribes" important in some regions, and the less structured groups see themselves as communities. They have stalwarts who keep the group running from year to year. Many of them have special sections for "veterans", who perhaps cannot stay light on their feet for an hour down the avenue, but have done much in the past, and for whom an honored place is found. They have wings where less precise dancing is needed, in which they sell places and overpriced costumes to tourists, to subsidize those who bring dance and dedication but no money.

And they have have children's wings, and child queens, and wings and tasks for adolescents, or as seen in the "Indian" photo gallery linked above, children and adolescents are mixed in with their parents, relatives and neighbors. For without the young, they will soon have only the old, and the traditions will die.

And children in naturism?

It would be astonishing to see a Brazilian naturist group with the same proportion of children as in the galley of pictures of the Natal "Indian" tribes above, or the number I see if in the months before Carnaval I follow the sound of the drums of the neighborhood samba school or even the proportion of children you see at Sunday Mass.

Opposition by prosecutors and others to the participation of children in Carnaval is sporadic and circumscribed. Banning those under 18 from balls that aren't special matinees is not uncommon. A news search finds that specific permission for an eight-year-old to act as "junior queen" of a percussion section in a Rio samba school. But no such permission was asked for the dozens or hundreds of other children who took part in the same celebration.

Why is the presence of children widespread and officially tolerated in the sensual hothouse of a samba school, but such a lighting-rod for police, prosecutors and family court judges in naturism? We'll loot today at one factor: why are the attacks on children's presence made? We may in the future come back to another issue, which is why do Brazilian naturists, individually and as a group, make no attempt to defend against such attacks?

Looking at the special treatment prosecutors dispense to Carnaval balls, we see that an event that takes place at a specified time in a specified place makes it easy to issue and enforce a ban. You go to the Club Commercial or the Praia do Pinho, you see if there are children or unaccompanied children, and if you find them you threaten someone with legal consequences. In contrast, not only is it difficult to police adolescents drinking on the street, but if you catch them - who do you punish? Who can be threatened with a loss of an operating license, or a punitive prosecution?

A samba school is many things: a public exhibition, a community event, a family tradition, an artistic creation. A Carnaval ball can have some of those elements - as in the once highly competitive costume competitions - but the overwhelming purpose is hedonistic.

Women on Brazilian beaches may wear almost nothing, but they do have if not "the diaphanous robe of fantasy", then at least the concealment of a bikini so diminutive that only "Brazilian waxing" lets it cover pubic hair. From the rear it's possible to buy two bikinis and between them get an all-over tan, suggesting that it's not important than anything specific be covered, but only that something be.

Looking at two specific prosecutorial bans on children and nudism, serves only to show us once again "Over the harsh nudity of truth, the diaphanous robe of fantasy":

In late 2010, the former president of SONATA, the group that manages the Tambaba naturist beach in the northeast state of Paraíba was arrested, supposedly for child pornography.

  • The "evidence" displayed at a press conference included pictures of the man and his naturist family, defaced with black bars - except for his youngest daughter, who prosecutors displayed to the media fully nude. Very odd.
  • Part of the follow-up was an announcement to the media that children would no longer be permitted on the beach. What we've heard here is that the ban in not in fact enforced - it was merely announced.
  • Another effect was a decree by the local mayor cutting the size of the designated nude beach by two thirds; a "pharonic" resort development is being pushed for the environmental protection area behind the beach. Reducing the size of the nude beach was essential to making the resort viable, and the arrest may have been merely to provide a pretext.

In 2007, four naturists, including the president of the Brazilian Federation of Naturism, were arrested at or near the Colina do Sol nudist colony in southern Brazil:

  • Several accusations were for the creation of child pornography; nothing questionable with the supposed victims ever appeared in over 5,000 pages of legal documents;
  • The supposed victims, all in or almost in their teens, denied any abuse (except one, but he lies, as I've documented elsewhere);
  • Meanwhile, nude photos of children taken in the nudist camp, something specifically banned in a consent decree signed with the prosecutors office, appeared in nudist magazines, and even in local general-circulation newspapers;
  • Prosecutors took no action against those in clear violation of the consent decree, neither the child's father (also the club president) nor the publisher, perhaps because the testimony of the guilty, was the only evidence prosecutors had against the four innocents they'd arrested.

In these two cases, the posturing of prosecutors serve to let them appear in the press - and in fact, naturism gets press coverage far in excess of the actual number of people involved. It's great as a megaphone. But in neither case were the announced bans and consent decrees, actually enforced.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Problemas internos?"


Nosso postagem anterior, em que reproduzimos um "Boletim" assinado pelo que parece quase que metade dos sócios da Colina do Sol (o número é pequeno; os expulsos e banidos são tantos quanto os ativos), atraiu uma crítica no grupo Peladistas no Facebook pela senhora Nilza.

Nilza quer saber porque eu escrevo coisas horríveis sobre a Colina do Sol. Dona Nilza, é porque eu escrevo a verdade, e a verdade sobre a Colina do Sol é uma serie de horrores.

Na visão da sra. Nilsa (que acredito representa a opinião de muitos), os naturistas que já foram vítimas de estelionato merecem mais "respeito" do que aqueles cujo dinheiro ainda pode ser preservado.

Sra. Nilza afirmou:


Mas, como disse antes, isso são problemas internos, que todos os grupos possuem e que só a eles dizem respeito ...

"Problemas internas?" Acorda!
"Todos os grupos possuem?"

A senhora ache isso normal? Não é normal, minha senhora. E não é necessário.

Somente no Brasil o naturismo é associado ao fraude desenfreada e gangsterismo pelado.

A senhora Nilza pode achar incrível, mas existem condôminos de lazer que não são dominados por facções criminosos, onde não há um pequeno grupo que extorquia sua sustenta dos sócios que pagam.

Deixe de ser um "problema interna" quando entre em conflito com o Código Penal e o Código Civil.

Repito, que não é preciso escolher entre uma banda ou outra da corja. Dá para expulsar todos os "sócios que recebem", para que as pessoas que pagam as contas, não precisam mais sustentar esta gente. Nem sustentar, nem aguentar.

Claro que é mais fácil ficar livre de Celso Rossi, do que ficar livre das suas dívidas. Mas é um passo.


Reproduzo aqui com pequenas modificações da diagramação, para facilitar a resposta:


Ola, pela segunda ou terceira vez vejo publicado nesta página noticias desabonadoras sobre ocorrencias da Colina do Sol...
  1. Me pergunto sempre, qual o interesse dos administradores desse grupo na divulgação desses fatos? ..
  2. No que interessa realmente a vocês esse procedimento; quem está por trás desse comportamento que possui esse interesse difamatório???
  3. Faço essas perguntas pois nunca vi aqui questões levantadas a respeito de outras associações naturistas....
  4. Me manifesto pois frequento a Colina de muito tempo e VIVO as situações que lá vêm ocorrendo e, penso eu, se querem algo publicar, vejam todos os lados da questão e não somente um...
  5. E mais, este documento, publicado conjunto, foi uma armadilha para alguns colinenses, cujos nomes vocês dizem que não vão divulgar ...
  6. ... mas q consta do documento e que foi colhido, infelizmente, de incautos que forneceram seus endereços de e-mails na boa fé e após foram usados.
  7. Mas, como disse antes, isso são problemas internos, que todos os grupos possuem e que só a eles dizem respeito ...
  8. Tenho um entendimento sobre ser ou estar a caminho de ser um naturista e esse procedimento, a meu ver, nada tem de pessoas que se dizem naturistas.

"Interesse"

Pontos 1. e 2. falam de "interesse". O blog é pluralista, tanto no conteúdo das opiniões que divulga, quanto no formato: mistura opinião com reportagens, que nem um jornal. Repórteres divulgam fatos. Há leitores que gostam de ser informados.

Noto que no Brasil sempre que alguém vê notícia que não lhe agrada, acusa "interesses". É reflexo do vício de "outro lado", o conceito peculiar de que a realidade não é objetivo, mas que somente existem "versões". Acredito que a verdade existe, e com boa vontade e bastante trabalho, dá para encontrar-lo.

A respeito de outras associações

Se a senhora não viu algo a respeito de outras áreas naturistas, não prestou atenção. Recentemente acompanhamos exaustivamente a tentativa de golpe imobiliária contra a praia de Tambaba. Contamos a realidade da esbulho da área do Morro da Tartaruga ao lado da Praia do Pinho. Publicamos registros do Livro de Atas da FBrN para comprovar que, sim, os donos da área tem razão: a AAPP assumiu as obrigações da FBrN, inclusive de devolver a área no final do comodato. Na prisão de Nelci Rones antigo presidente da Sonata de Tambaba, defendemos de imediato o naturista, apontamos o golpe imobiliária (a prisão foi usada como pretexto para tirar a designação naturista de dois terços da praia, para facilitar a loteamento). Divulgamos a Inquérito Civil Público Federal sobre a "Meio Ambiente Implantação de projeto naturista Praia de Pedras Altas Palhoça/SC Risco de Privatização da Praia".

É chamado jornalismo.

Se a notícia de áreas naturistas é sempre de fraudes, não culpe o mensageiro. Há um fator comum nestes áreas naturistas, que tem nome, e sobrenome. E que também tem um iate.

Todos os lados da questão

Publicamos todos os lados, quando chegam até nós (respeitando meus compromissos profissionais, até formatar estes Boletins leva tempo.)

Vimos, por exemplo, as mapas da Colina do Sol. Publicamos ambos os mapas falsas de Celso Rossi. Publicamos um relato juramento da reunião que a corja interrompeu para evitar que a fraude seja descoberta.

E vasculhei o Registro de Imóveis e Tabelião de Notas de Taquara, e a Junta Comercial do Rio Grande do Sul, e falei com os vizinhos de Morro da Pedra, e os antigos donos das terras que formaram a Colina do Sol, ou os descendentes dos antigos.

E a senhora quer que eu peço ao Celso Rossi qual das suas mentiras ele defende atualmente, e colocar como se tivesse valor igual a verdade, que gastei tanto esforço para determinar???

"... cujos nomes vocês dizem que não vão divulgar ..."

Há gente que não quer aparecer como naturista. A corja já usou o medo de ser "exposto" como maneira de controlar sócios que ameaçavam não aceitar mais os abusos em favor do pequeno grupo. Pos isso, não divulgo. Dando a situação das cabanas - quais estavam penhorados, construídas nas terras invadidas do vizinho,etc. - também evitei sobrenomes, a menos que alguém tinha se candidatado a eleição, feito falsas acusações à policia, ou outro atos públicos. E neste documento, borrei os CPFs, números de conta de banco, etc.

Eu divulgo informações quando tem uma nítida interesse pública. Faltando, não divulgo. Nada a ver se sou contra ou a favor da pessoa ou das suas posturas.

Não mate o mensageiro

É bastante comum no naturismo brasileiro confundir que traz a má notícia, com quem o criou. Mas o problema é milenar, como já postamos. Sugiro a releitura para quem não lembre, ou quem não entende.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

"Cem anos de perdão?"

Recentemente temos recebido uma enxurrada de acusações e contra-acusações da Colina do Sol. Temos um foco jornalistica quando tratamos de casos e pessoas, em respeito não somente para quem é o foco do que escrevemos, mas para nossos leitores. Afinal, como leitor, eu não tenho interesse no "outro lado", quero saber a verdade, e quero que quem escreve antes busque os fatos para mim.

O documento abaixo traz como assinantes os nomes de mais de 30 que se dizem sócios da Colina do Sol (e cujos nomes não reproduzo pois há quem não quer se identificar publicamente como naturista). Há um manifesto; um suposto contrato de 2002 entre Etacir Manske e Zumbi Steffens, disputado e depois concordado pelo João Ubiratan dos Santos, vulgo "Tuca"; e uma lista de motivos de suspeitar da falsidade de tal documento.

A briga supostamente é sobre uma área, parece que é da horta do padre Otávio Steffens, que está sendo apresentado como a "Concessão de Jardinagem". Zumbi Steffens teria vendido este "Concessão" para Etacir Manske, e Tuca disse que o terreno faz parte do seu "Concessão de Camping". Fizerem as pazes e um acordo, de que Tuca pararia de pagar sua taxa de condomínio, que quer dizer que os Sócios que Pagam sustentariam Tuca nisso.

O "Boletim" erra não informar que o terreno tem dono matriculado no Registro de Imóveis, e não é nenhum destes, e não é o CNCS. Erra ao focar em 750 metros de terreno: sendo que terra agricultural pobre em Morro da Pedra vale entre R$ 5 mil e $12 mil, este terreno vale menos que R$900. Enquanto entre os roubos de árvores em 2008 e 2012, levaram entre R$100 mil e R$250 mil de madeira. Por último, sugerem "Conselhos", "eleições" e "democracia" como soluções. Bobagem. Há nome por isso, e há artigo correspondente no Código Penal. Não é para "votar". É para prestar queixa.

Os fatos essenciais

Tuca disse que o terreno é "seu". Procurei faz uns anos no Registro de Imóveis e na Tabelião de Taquara qualquer terra no nome de João Ubiritan dos Santos. Não há.

Enquanto não sei onde fica os 750 m2 em disputa, parece que entrando pelo atual portão, está ao norte, ou se prefere, na sua direita. Os primeiros 30 metros mais ou menos, numa faixa que vai do norte ao sul da Colina, são do registro 46.485, antigamente de José António da Silva e ainda registrado no seu nome. Se for mais distante do que isso, faz parte do terreno do registro 2025, hipotecado para o banco BRDES em garantia do empréstimo para o construção do Hotel Ocara. Em que caso não pertence nem ao CNCS, nem a Tuca, nem a Zumbi, nem a Etacir. Pertence ao banco BRDES.

Aqui é o mapa correto, até onde consigo verificar, sem acesso ao terreno com testemunhas:


Veja Colina do Sol - glebas num mapa maior

Alguém que conhece o lugar do chão, pode verificar onde fica a horta, na terra que era do António, ou no terreno que pertence ao BRDES. De qualquer forma, muito do que Tuca fala que lhe pertence, podem ver que pertence ao banco.

Fraude federal

Claro que Celso Rossi disse que o terreno 2025 está em outro lugar, que fica onde está o hotel. Mentira. Já publiquei os documentos. sr. Rossi escreveu recentemente, numa carta com que ainda não enchemos o saco do leitor,

"Me acusam de crimes, mas não apresentam as vítimas, nem os fatos criminosos. Isso é calúnia e isso sim é crime. A partir de agora, vou processar a todos que continuarem com essas calúnias indignas, covardes e desonestas contra mim."

Pois bem, sr. Rossi, acuso o senhor de defraudar o banco BRDES, apresentando em garantia de um empréstimo um terreno que o senhor sabia ficava em outro lugar. É fraude. Sendo que o empréstimo veio de banco federal, e o dinheiro veio da Orçamento da União, é crime federal. O fato criminoso é este, as vítimas são todos os contribuintes do Brasil.

Sempre procuramos atender os pedidos de nossos leitores.

Documento falso é crime

O documento é falso? É falsidade ideológico. Se estes três tentaram conseguir alguma vantagem apresentado um documento falso, prestem queixa na delegacia e na Promotoria. Há certos empecilhos, porque as "concessões" da Colina do Sol não tem existência no mundo real - dizer que alguém tentou roubar uma concessão na Colina do Sol é mais ou menos como dizer que alguém tentou roubar um sítio no Farmville. Se o contrato for falso os valores estariam fictícios, e de qualquer forma o que vale é o valor real de 750 metros de terreno pobre, uns R$900 reais. Que é pouco.

A isenção de mensalidades alvejada pelo Tuca é com certeza de valor maior, e talvez isso foi o motivo real da farsa. Ganham um isenção de pagamentos para Tuca, e distrair atenção de problemas reais, e maiores.

Personagens esquisitas

Notaram quem são estas pessoas? João Ubiratan, vulgo "Tuca", já contou para este repórter que "Já sequestrei, já roubei, e já fiz coisas piores." Sr. Etacir Manske devia dinheiro para Fritz Louderback, fez uma acusação falsa de pedofilia contra ele, e uma vez suas palavras colocaram seu credor na cadeia, na mesma semana sustou as pagamentos da dívida. É notório que a esposa de Zumbi Steffans se mandou para a Praia do Pinho como o então menor Douglas. Ganhar chifres de um rival de 15 anos não é criminal, somente cômico. Mas Douglas processou Zumbi dizendo que vingança foi a motivo da falsa acusação de pedofilia que Zumbi fez contra seu pai, acusação que também difamava Douglas. É de lamentar que a Justiça se negou de examinar os fatos no caso. Mas as provas estão lá no processo.

A ideia de que um condomínio de lazer poderia ir para frente com um condenado por sequestro como "segurança", com um Conselho Fiscal presidido por alguém do estirpe de Sr. Manske ... é coisa de doido.

A Colina do Sol tem, pelo que ouço, uma lista de 80 pessoas banidas. Que tal chamar aquela de volta, e expulsar esta corja?

Não perca de olho o dinheiro grande

Estas brigas mesquinhas poderiam estar sendo encenados para distrair os sócios de coisas importantes. As árvores foram roubas porque era o que existia que poderia ser convertido em dinheiro. O julgamento contra SBT é muito mais dinheiro. Quando será recebido, e quem teria autoridade sobre as finanças da Colina do Sol? Pois não se engana, os sócios terá a mesma participação no dinheiro de SBT, que tiveram no dinheiro das árvores. (Para quem não sabe, o caso está no STJ, e o ministro que recebeu o caso se aposentou em dezembro, e o caso foi devolvido sem julgamento, para ser distribuído para outro. Perdeu mais de ano parado.)

Há outros problemas, maiores que a Sucessão de Gilberto, e naquele caso já foi estabelecido que CNCS, Naturis, e Celso Rossi são toda a mesma coisa. Quem cobra de um, pode cobrar de todos.

Esta briga é um sideshow, uma atração a parte. Como o freak show no circo. Há vários eventos prontos para acontecer embaixo da lona grande.

Não fiquem distraídos com os freaks. Pois o circo vai pegar fogo.

Movimento  Colina para Sempre  28/01/2013  BOLETIM NÚMERO 2/2013

Grande consternação na Colina

O Movimento Colina para Sempre representa uma corrente de opinião, comprometida com a verdade e os princípios do Naturismo. Seu objetivo não é atingir pessoas, mas esclarecer fatos e posicionar-se sobre eles. Por isso, com grande consternação, se vê obrigado a dar ciência aos sócios de fatos ocorridos em 2012, no âmbito de um processo administrativo conduzido a portas abertas pelo Conselho Deliberativo. Seu objetivo era resolver um contencioso existente entre dois sócios, relacionado à fronteira física entre as áreas de suas concessões comerciais: o Camping e a Jardinagem.

Em agosto de 2012, apareceram indícios materiais preocupantes de que um grupo de sócios fizera a montagem artificial de um contrato, objetivando obter vantagens para si, com prejuízos ao CNCS e aos demais sócios. O documento formaliza a venda da concessão da Jardinagem, incluindo na concessão uma área de 700m2 (35m x 20m: quantas mudas se podem plantar? Alguma já foi plantada?). A área teria passado ao comprador, vitaliciamente. Assim, deveria ser respeitada ao se estipularem os limites do camping, cujo concessionário sentia-se lesado e ingressara com uma reclamação em fevereiro de 2012: contra a apropriação indébita de parte da área do camping, usada pelo proprietário da Jardinagem, e contra o abandono e o estado infecto do local.

Como, presumivelmente, não conseguiram obter documentos originais da concessão da Jardinagem (muito embora o processo tenha se estendido de março a outubro de 2012), para comprovar que ela compreende uma área física, os autores do documento preferiram apelar para uma via ética e juridicamente inaceitável, a julgar pelos fatos.

A documentação em questão é pública, sendo referida em várias atas do CNCS. Foi lida em reunião aberta e passou por várias mãos, contudo sem espalhafato. Pois bem, é de espantar o número de erros e incongruências no documento, que depõem seriamente contra sua autenticidade. Por isso, talvez, seus autores se tenham negado mais de uma vez a reapresentá-lo, assim como a reconhecer as firmas em cartório, ou ainda a fornecer outros documentos complementares indispensáveis, que logicamente deveriam existir.

Espanta também os nomes que assinam: Etacir Manske (Coordenador do Conselho Fiscal!), como comprador da concessão e beneficiário direto; Zumbi Steffens, como vendedor, embora na época fosse Sócio Contribuinte (atual Sócio Mensalista) e não pudesse ter concessão comercial em seu nome; como testemunhas, Egon Stahlhoefer e Celso Rossi. Vejam só!

O primeiro a contestar a veracidade do documento foi o concessionário do camping, João Ubiratan dos Santos, o Tuca. Salientou que a família Steffens tinha permissão para cultivar uma horta no terreno contíguo à sua cabana, contudo sem dispor de propriedade ou de concessão comercial que permitisse uma venda posterior, ainda mais sendo para reduzir a área do camping (carta ao Conselho Deliberativo, de 03/09/2012). Essa versão coincide com a opinião de muitos colineiros da época.

Jogo de erros

Para que os leitores tirem suas próprias conclusões, convém examinar uma réplica do próprio documento, datado de 20 de maio de 2002:

  1. Zumbi era Sócio Contribuinte, sem direito a ter Concessão Comercial. E Steffens está mal grafado.
  2. Inexplicável: esse endereço passou a ser do Etacir apenas em setembro de 2005
  3. O documento original da Concessão, que especifica os bens e direitos, não foi apresentado
  4. Provas bancárias do pagamento não constam e Zumbi é citado, acima, como solteiro
  5. O documento original da Concessão, que especifica os bens e direitos, não foi apresentado
  6. Frase incompreensível, incompatível com um contrato oficial
  7. Não está anexa ao contrato uma Procuração do titular da Concessão, já que não poderia ser o Zumbi
  8. Essas testemunhas, presentes na Colina em 2002, dão ares verossímeis ao contrato
  9. Onde está a anuência do CNCS?

Trama urdida contra o CNCS

Conforme dito, o objetivo visado era “regularizar” a área de uma concessão em prol de um sócio. Diante das características duvidosas do documento, o Conselho Deliberativo insistiu várias vezes para que os interessados o legalizassem em cartório e fornecessem também os anexos necessários para dar validade ao contrato. Com isso, o problema ficaria definitivamente resolvido. Tais documentos são indispensáveis, pois sem eles um simples contrato de compra e venda não se sustenta: precisa estar apoiado em outro documento, originado no CNCS (que define e administra as concessões), no qual se especificam os bens, direitos e deveres de cada concessão. E, como sabemos, apenas sócios Patrimoniais podem adquirir concessões comerciais.

Apesar da insistência do Conselho Deliberativo junto aos interessados, houve repetidas recusas da parte desses, até que, em 30/10/2012, os sócios litigantes, Etacir e Tuca, afirmaram já terem apresentado cópias da documentação (o Contrato antes citado, que agora passou a valer para o Tuca!) e voltaram a frisar que tinham uma solução, de comum acordo: que a área da Jardinagem ficasse para o sócio Etacir e que o camping ficasse com isenção total da taxa de manutenção do Clube, vencida e por vencer (ofício recebido em 20/10/2012). Bela solução: cada um recebe o que quer e o Clube paga pelos dois, à custa do seu patrimônio e de sua receita! No mesmo ofício, os sócios recusaram-se também a participar de novas reuniões.

Os assinantes passarão o resto da vida se explicando, mas jamais poderão mostrar como um documento de 2002 menciona um endereço de 2005! Só isso põe por terra qualquer tentativa de retirar o contrato do pantanoso terreno da inautenticidade, sem falar que o objetivo era garantir a um sócio uma área que, sem provas em contrário, pertence ao CNCS, isto é, aos Sócios Patrimoniais. Logo o Coordenador do Conselho Fiscal e anterior Presidente do Conselho Deliberativo, que deveria ser o primeiro a zelar pelos bens do Clube! O caminho aceitável, e bem mais fácil, não seria reconhecer a falta dos documentos pertinentes e propor um acordo às claras, isento de qualquer dúvida sobre a lisura das partes?

Diante desses acontecimentos, pode-se entender porque o Conselho Deliberativo vem sofrendo ataques incessantes de alguns dos assinantes desse “contrato”, feitos agora também em nome do Conselho Fiscal, embora muitas vezes em assuntos que em nada lhe digam respeito e sem observância de preceitos institucionais elementares. Críticas, ofensas e declarações bombásticas são quase diárias, a maioria sem fundamento ou feitas por pessoas que tomaram parte das decisões que agora condenam. Parece que não se quer deixar os Conselhos do CNCS trabalhar, para que o assunto do contrato fique esquecido. Tentam conturbar ou impedir as eleições do Clube, como se essa não fosse a maneira mais democrática de dar a palavra aos sócios. Não será surpresa se o Conselho Fiscal reprovar as contas da atual gestão, meramente em represália. É provável que exijam, mais uma vez, processos disciplinares contra os sócios que subscrevem esse Boletim, no lugar de apresentarem argumentos para justificar seus atos. Cortinas de fumaça e balbúrdia servem a quem não esposa a verdade.

Mas a Colina não se renderá. Teremos eleições em breve, com regras semelhantes aos últimos três pleitos. Os Conselheiros atuais estão por deixar os seus mandatos, dentro da normalidade institucional do CNCS. Todos os sócios, amantes do Naturismo, terão a oportunidade de fazer suas escolhas, em um esperado movimento de renovação.

A Colina do Sol continua sendo nosso sonho!

Saudações naturistas!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

projeto Satyriase


Para aqueles que quiserem uma vivência unica, uma ótima dica é o projeto Satyriase. Um momento para se soltar de tudo, tirar os sapados, tirar a roupa, despir-se dos "pré conceitos" , respirar e sentir apenas. Na penumbra, sem avaliação do coletivo ao redor, passa a sentir e viver o momento ...


Porem, lembro, que não é um espetáculo naturistas. Se quiser pode ficar nu... a sua escolha, contudo é uma vivência para adultos. O que lá acontece... lá fica...


Comentário de Luiza Pastor sobre a peça:

A cada nova apresentação do projeto Satyriase, vivemos toda a ansiedade de uma estreia. Não há, nem deve haver, uma sessão igual à outra, assim como não há duas pessoas idênticas entre as que ali se encontram, sob o rótulo impessoal de nosso público. Uma impessoalidade que se esvai pouco a pouco, à medida que a venda e os estímulos liberam a fantasia de cada um.

É muito gostoso ver como pessoas que entraram travadas, receosas, resistindo no início a todo contato, aqui e ali vão se soltando e entrando no espírito dos textos lidos, desapertando os lábios para receber nossos mimos, aspirando os perfumes borrifados e recebendo os toques de desconhecidos que se fazem tão íntimos. As palavras, no contexto da Satyriase, têm a nobre função de embalar o desejo que todos temos guardado lá no fundo - ou nem tanto. O contato que rompe o distanciamento tradicional entre atores e plateia é intensificado pela ausência da visão, do olhar crítico, da avaliação do coletivo ao redor.
Aqui, você está e sempre estará só, pronto (ou não) para uma ação da qual só você conhece o alcance, e com a qual construiremos a trama intensa de um tecido profano. Sem você, caro cúmplice jogado em nossas almofadas, não haveria Satyriase. Que bom que você existe! 
Obrigados a todos os que estiveram ontem conosco! Sexta-feira que vem tem mais!



Um ambiente onde o corpo experimenta todas as sensações provocadas pela leitura de textos eróticos lidos por atores e atrizes.Experimenta a proximidade e o total distanciamento.Aqui não nos encontramos na cidade grande,mas num templo de adoração. Além dos textos ouvidos, só silêncio ou música. Este é o domínio da fantasia,da imaginação.

Textos: Patricia Aguille,Raissa Eckmann Peniche, Luiza Pastor, Luiz Augusto Contador Borges, Heitor Werneck, Sade, Bocage, Bilac, Edmond de Haraoucourt, Bob Slavy, Carlos Drummond de Andrade, Anais Nin, Pierre Louys, Teresa Filósofa e Francisco de Quevedo.
Criação: Patrícia Aguille e Raísa Peniche
Curadoria: Patrícia Aguille, Raísa Peniche e Luiza Pastor
Produção: Chevaux Legers
Cenário: Otávio Azevedo
Figurinos: Patrícia Aguille e Otávio Azevedo
Fotos: André Stéfano
Performance:  Otávio Azevedo, Raissa Peniche, Magé Tiritil e Luiza Pastor.
Elenco: Danilo Amaral, Davi Tostes, Egbert Mesquita, Lino Reis, Luiza Pastor, Magé Tiritil, Otavio Azevedo,Patricia Aguille, Raissa Eckmann Peniche e Tai Martins.
Quando: Sexta-feira 23h59

Quanto: R$ 20, 00 (inteira) e R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade, Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Temporada: 24 de Janeiro a 16 de Março
Local: Satyros - São Paulo - SP - Brasil