30/12/2009
Esperamos que 2010 seja o ano em que a cidadania planetária se constitua em um novo recomeço para a humanidade como a conhecemos atualmente. Existem vários grupos atuantes espalhados pela sociedade que pactuam das mesmas idéias convergentes: a de que o mundo só pode ser salvo através de uma nova concepção envolvendo a cultura da paz e a união entre os povos. Superando diferenças, um movimento heterogêneo está se formando com as mesmas conclusões. São entidades religiosas, filosóficas e científicas de todas as matizes comungando do princípio que homens e mulheres do Século XXI devam estar irmanados no antigo conceito de aldeia global que só agora começa a se concretizar com o advento da tecnologia presente na telefonia móvel e na internet. Quando esse conceito foi formulado não se imaginava a que ponto chegaria à derrubada das fronteiras com a comunicação. Somos hoje cidadãos do mundo ligados pela tecnologia virtual da rede de computadores e como tal devemos agir rumo ao desenvolvimento real de um novo conceito de cidadania. Cidadania que só deverá ser exercida em sua plenitude quando as camadas menos favorecidas estiverem participando técnica e conscientemente da globalização do conhecimento e de toda a sabedoria universalizada.
Sabemos hoje que cientificamente tudo que existe no universo é feito da mesma matéria química. Seja mineral, vegetal ou animal a sua totalidade é constituída de elementos presentes e comuns a todos. Interligados, sabemos também que somos parte do cosmos e o “bater das asas de uma borboleta aqui pode provocar um furação do outro lado do mundo”. Obviamente tratando-se de uma alegoria, o conceito sintetiza a importância das ações coletivas e a responsabilidade que temos sobre o chão que pisamos.
A noção de cidadania planetária surge a partir de uma concepção onde se afirma que, independente da nacionalidade, habitamos o mesmo planeta ao qual devemos cuidar e compartilharmos princípios e valores éticos próprios de uma comunidade humana que atualmente vive o desafio de contradições como é o caso da alta tecnologia convivendo com a pobreza endêmica. E a pergunta que não quer calar é: se somos capazes de chegar a Lua e construirmos computadores infinitamente potentes, porque não conseguimos resolver os problemas sociais comuns a todos os povos? A melhor resposta está na falta de uma consciência planetária. Razão racional e lógica que entenda que todas as raças são irmãs comprovadas cientificamente e que não existem diferenças a não ser as criadas pelo próprio homem.
Um ser que compartilha e que cuida. Esse é o resultado ideal da educação voltada para a cidadania planetária. Portanto, o desvelar, a ética e o cuidado com o meio ambiente se apresentam como norteadoras destes novos rumos, das transformações profundas que necessáriamente operarão os caminhos da espécie humana.
Devemos estar conscientes de que a edificação de uma sociedade mais justa depende da transformação individual de cada ser humano, transformação esta comprometida com o amor, a inteligência e a solidariedade direcionadas para a construção de uma sociedade livre, igualitária, fraterna, buscando proteger a vida planetária e construindo uma organização social transformadora e digna, reconhecendo que minha família é a humanidade e que estamos igualmente irmanado com todos os seres viventes.
O ano de 2010 pode ser o início de um novo paradigma para a humanidade. Desejamos a todos e a todas uma nova e profunda reflexão, sendo o ano vindouro repleto de idéias e ações por um mundo melhor que sabemos ser possível.
“Haverá lugar para os pecadores desesperados que vêm para ferir a humanidade pelas suas próprias crenças? Um só amor! Um só coração! Vamos seguir juntos para ficarmos bem...” (One Love – Bob Marley).
Um feliz 2010 ecologicamente sustentável para todos!
Sabemos hoje que cientificamente tudo que existe no universo é feito da mesma matéria química. Seja mineral, vegetal ou animal a sua totalidade é constituída de elementos presentes e comuns a todos. Interligados, sabemos também que somos parte do cosmos e o “bater das asas de uma borboleta aqui pode provocar um furação do outro lado do mundo”. Obviamente tratando-se de uma alegoria, o conceito sintetiza a importância das ações coletivas e a responsabilidade que temos sobre o chão que pisamos.
A noção de cidadania planetária surge a partir de uma concepção onde se afirma que, independente da nacionalidade, habitamos o mesmo planeta ao qual devemos cuidar e compartilharmos princípios e valores éticos próprios de uma comunidade humana que atualmente vive o desafio de contradições como é o caso da alta tecnologia convivendo com a pobreza endêmica. E a pergunta que não quer calar é: se somos capazes de chegar a Lua e construirmos computadores infinitamente potentes, porque não conseguimos resolver os problemas sociais comuns a todos os povos? A melhor resposta está na falta de uma consciência planetária. Razão racional e lógica que entenda que todas as raças são irmãs comprovadas cientificamente e que não existem diferenças a não ser as criadas pelo próprio homem.
Um ser que compartilha e que cuida. Esse é o resultado ideal da educação voltada para a cidadania planetária. Portanto, o desvelar, a ética e o cuidado com o meio ambiente se apresentam como norteadoras destes novos rumos, das transformações profundas que necessáriamente operarão os caminhos da espécie humana.
Devemos estar conscientes de que a edificação de uma sociedade mais justa depende da transformação individual de cada ser humano, transformação esta comprometida com o amor, a inteligência e a solidariedade direcionadas para a construção de uma sociedade livre, igualitária, fraterna, buscando proteger a vida planetária e construindo uma organização social transformadora e digna, reconhecendo que minha família é a humanidade e que estamos igualmente irmanado com todos os seres viventes.
O ano de 2010 pode ser o início de um novo paradigma para a humanidade. Desejamos a todos e a todas uma nova e profunda reflexão, sendo o ano vindouro repleto de idéias e ações por um mundo melhor que sabemos ser possível.
“Haverá lugar para os pecadores desesperados que vêm para ferir a humanidade pelas suas próprias crenças? Um só amor! Um só coração! Vamos seguir juntos para ficarmos bem...” (One Love – Bob Marley).
Um feliz 2010 ecologicamente sustentável para todos!
Laércio Júlio da Silva é diretor da Federação Brasileira de Naturismo (FBrN) e presidente da Associação Goiana de Naturismo, o Goiasnat.