O Fórum Social Mundial começa amanha em Grande Porto Alegre. O evento se espalha, até para o região da Encosta da Serra, como mostra a mapa ao lado.
É um evento que congrega um mundo de jovens, geralmente de mente aberta e pensamento para lá de liberal, não somente politicamente mas socialmente.
Eventos passado tem tido momentos de nudez informal, e de nudez político.
Publico novo
A naturismo organizado, e os sites, blogs e listas de naturismo, sempre reclamam da necessidade de atingir um publico novo.
Aqui há, então, um grande concentração de jovens que seriam dispostas a experimentar a naturismo - ou no mínimo teriam vergonha de admitir aos seus pares que tenham pudores.
Quem já foi para uma área de naturismo sabe que depois dos primeiros vinte minutos, pessoas se adaptam.
É que aquele primeiro passo, é difícil.
Porém, o publico reunido pelo Fórum Social, além de ser um bom publico-alvo para naturismo, os reune na hora certa. É comum pessoas vão bem longe de casa para experimentar naturismo, para não encontrar conhecidos, que é mais constrangidor. Num evento destes, com companheiros novos, é mais fácil.
Formando pregadores
Depois do Fórum Social, os participantes voltam para casa, carregando suas experiências. Ter experimentado o naturismo é uma prova cabal de que houve realmente algo de diferente no Fórum, e de que quem foi, é gente de cabeça aberto, liberal, moderno, etc.
E como todos sabem, o naturismo - gente pelada - atraia a imprensa como poucas coisas.
A Colina do Sol não tá nem ai
Taquara fica bem ao leste de Sapiranga e Novo Hamburgo, que aparecem na mapa acima.
O evento, então, caio no colo da Colina do Sol, que se diz o maior área naturista da America Latina, que até seria se for incluir as terras griladas.
Porém, o saite da Colina anuncia hoje não o Fórum Social, mas Revillion. Não participaria do Fórum.
Está chovendo sopa, e a Colina não tem balde.
Falta de recursos
Não é tanto que não tem balde; do que ouço, a situação lá é tão difícil que, como dizemos no inglês, nem tem pinico para fazer xixi.
Até isso seria contornável, pois o público destes eventos é pouco exigente sobre conforte. Que nem festival de rock: lama e fila no banheiro fazem parte.
A garra vence a falta de dinheiro, mas garra não há. Pesa a falta de preparo e visão empresarial. O Fórum já aconteceu em Porto Alegre antes, e aconteceria de novo, mas nada foi feito pela Colina para aproveitar e preparar.
Pode ser que a Colina foi pego de calças curtas. Mas o problema pode ser mais sério.
Mente de exclusão
Uma das peculiaridades de naturismo brasileiro, um vício herdado dá época negra (que em italiano pode ser chamado de época vermelha), é a mania de excluir. Establece-se um clube ou uma praia, e o primeiro passo é resolver, "Quem podemos excluir?"
Em vez de tentar atingir públicos novos, o esforço é para excluir estes ou aqueles, e condicionar o ato de tirar a roupa, a uma ideologia que pouco tem a ver.
Na Colina do Sol, a mania de excluir virou patológico. Não é somente as muitas cartas banindo este ou outro colaborador ou freqüentador de longa data.
Colina do Sol tinha quase mil sócios, e caiu para centenas, e agora tem dúzias. Para contar as visitas de fim de semana, o porteiro nem precisa tirar os sapatos.
Estilionaturismo
Enquanto o Fórum Social congrega o publico certo, no momento certo, para criar novos adeptos e embaixadores de naturismo, estes jovens faltam o elemento essencial que interesse a Colina do Sol e o naturismo organizado brasileiro.
Simplesmente dito, ele não tem dinheiro. E se não tiverem dinheiro, como isso pode ser tirado deles em troca de "investimentos", "títulos", e "concessões"?
O estilionaturismo é baseado em pessoas entrando, ficando deslumbradas, e dando dinheiro em troca de ilusões.
O estilionaturismo não se importa que pessoas tiram suas calças, mais sim que elas abrem suas carteira. Vários dos "colineiros", especialmente eles que tiram ou tiravam o sustento do lugar, nunca foram vistos despidos.
Medo de luz
Também, a Colina do Sol não aguenta, nesta hora, a atenção da mídia.
A falsidade das acusações contra o Quatro da Colina é amplamente conhecida, entre a população de Taquara e entre a média local. Os autores das acusações são a corja que continua em controle da Colina.
A mídia vindo, haveria perguntas. Para estas perguntas, não haveria respostas.
sábado, 23 de janeiro de 2010
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