Texto abaixo é de autoria do Dr. André Herdy. Muitos não o conhecem e nem não sabe quem foi o ex-presidente da FBrN, Dr. André Herdy, e o que ele escreveu. Resolvo re-publicar um texto de autoria dele que foi lido na abertura do 6º Encontro Brasileiro de Naturismo em 2007.
Este tema, apesar de importante é muitas vezes esquecido do grande público brasileiro. Não falo só dos Naturistas Brasileiros, mas de todos. Vemos que as reportagens sobre o Naturismo no Brasil têm evoluído bastante, porém estas mesmas ainda se centram exclusivamente no âmbito da Nudez social deixando de lado outros aspectos importantes do Naturismo como a Preservação do Meio Ambiente.
Ainda nesta semana uma repórter de uma grande emissora de TV fez uma entrevista telefônica comigo sobre este 6º Encontro Brasileiro de Naturismo e se centrou exatamente no “porque estarmos agora nos voltando para a ecologia já que existem tantas organizações ecológicas pelo mundo”. A minha resposta foi baseada no que falo a seguir.
O Movimento fundador do Naturismo compreendeu, na sua gênese, quatro correntes principais:
O NATURISMO FÍSICO, NUDISMO OU GIMNOSOFIA que defende as vantagens da nudez coletiva, nomeadamente em todas as atividades desportivas, de lazer e convívio, em particular ao ar livre, (ginástica, natação, praticas desportivas, banhos de sol, etc.), como forma de auto-respeito e são desenvolvimento físico;
O NATURISMO NUTRICIONAL que defende uma alimentação mais racional com particular ênfase no uso de alimentos naturais que proporcionam mais e melhor saúde e promovem a desintoxicação do organismo;
O NATURISMO TERAPÊUTICO, que defende o uso das medicinas alternativas, que compreendam o uso preferencial de meios naturais destinados a regenerar o corpo e a prevenir ou tratar as doenças;
O NATURISMO SOCIO-ECOLÓGICO, que partindo de uma consciência social apurada, compreende o envolvimento crítico destinado a combater os flagelos sociais, promovendo as vantagens de melhores condições de trabalho, habitação, higiene e proteção ambiental, no quadro de um desenvolvimento saudável e sustentado, fator de progresso psico-social. Sustenta, igualmente, que uma melhor informação, comunicação e cooperação internacionais podem promover a paz e solidariedade entre os povos.
Destes quatro princípios surgiu à definição oficial do que é o Naturismo que todos sabemos: “Naturismo é um modo de vida em harmonia com a natureza, caracterizado pela prática do nudismo em grupo, que tem por intenção favorecer o auto-respeito, o respeito pelo outro e o cuidado com o meio ambiente”. Notem que esta definição engloba todas as quatro correntes previamente existentes.
No Brasil muito se fala sobre o aspecto da nudez social baseando-se apenas no fato de estarmos nus, mas sem a compreensão de que isto é uma forma de desenvolver o respeito pelo seu próprio corpo e o respeito pelo próximo. Parece, a quem vê de fora, que a Nudez Naturista é para ser visto pelos outros e para que possamos ver os outros corpos nus. Isto acaba levando a uma conclusão errônea de que a nudez social é uma forma de exibicionismo.
A nudez social na verdade é uma forma de auto-aceitação daquelas celulites, daquelas gordurinhas ou de qualquer diferenciação de nosso corpo com relação ao que a mídia apresenta como “Corpos Perfeitos”. Isto faz com que quebremos este grande paradigma sobre o que é um “Corpo Perfeito” fugindo assim da eterna busca por “aperfeiçoar nossos corpos”. Paul Fussell notou que “um pequeno tempo gasto em praias naturistas persuadiriam a maioria das mulheres que seus seios e corpos não são parte de uma minoria ‘anormal’, mas sim algo bem natural. ‘Anormal’ deveria ser usado apenas para aqueles corpos inexistentes usadas em pinturas e esculturas. O mesmo ocorre com os homens: muitos pensam que a natureza foi injusta com sigo na anatomia dos órgãos sexuais, gastando algum tempo entre os naturistas aprenderia que todos os órgãos genitais masculinos são parecidos – bem menores do que a fixação heróica, que na verdade além de ser extremamente rara, é considerada deformidade.”
Não falo que devamos ser relapsos com nossos corpos, pois eles são maquinas que devem funcionar bem ajustadas e para tanto o cuidado deve existir, mas não há justificativa para que jovens de 16 ou 20 anos queiram fazer cirurgias plásticas de lipo- escultura ou colocar botox nos lábios.
É bom também notar que pessoas compulsivas por comprar roupas mostram insegurança sobre seus corpos. Estudos mostram que o nudismo, em contrapartida, promove um positivo conceito sobre seus corpos. Estes efeitos são significantemente maiores para as mulheres. Estudos de Daniel DeGoede, em 1984, confirmaram pesquisas feitas 16 anos antes que estabelecem que “dos quatro grupos mensurados (homens nudistas, homens não nudistas, mulheres nudistas e mulheres não nudistas), as mulheres nudistas alcançaram os melhores resultados em aceitação de seus corpos, e as mulheres não nudistas ficaram em último lugar neste quesito”.
C. W. Saleeby constatou que: “Este admirável órgão, a roupa natural do corpo, cresce constantemente durante a vida, tem, no mínimo, quatro ramos nervosos distintos inervando-o, é essencial para a regulagem da temperatura corpórea, é a prova d’água somente de fora para dentro, mas está o tempo todo excretando suor livremente, quando rompido é a prova de contaminações e se regenera sozinha, pode absorver a luz do sol - esta é a mais bela versatilidade dele - um órgão maravilhoso que é, para a maioria das pessoas, escondido, apagado, cegado em roupas podendo somente por pouco tempo durante o dia ser restaurado ao ar e à luz que são seus arredores naturais. Nestes momentos, e somente neles, podemos sentir toda a capacidade deste órgão.”
A simples nudez não pode ser uma “conduta” imoral ou ofensiva – pelo simples fato que não é uma conduta, e sim o estado natural do ser humano e não pode haver nada mais legitimo do que o estado natural do ser humano, comparando-se com as roupas. A etnia é considerada como parte natural da raça humana e sua discriminação é considerada ilegal. Este posicionamento deveria ser igualmente levado em consideração quando se estiver diante de alguém que esteja no estado natural de toda humanidade – nu. Lembrando-lhes que nadar nu em rios ou lagos é uma importante e bem documentada parte de nossa história nacional.
Encerro esta parte sobre Naturismo Físico com a frase de Michelangelo: “Como o espírito pode ser tão vazio e cego, que não consegue ver que de fato os pés humanos são mais nobres do que qualquer sapato e que a pele humana é mais bonita do que os tecidos que vestem?”.
Sobre o Naturismo Nutricional vemos que a cada dia a população em geral está incorporando a esta faceta de nosso estilo de vida às suas vidas. A busca por alimentos orgânicos, evitando o consumo de alimentos de origem animal, uma alimentação balanceada, rica em vitaminas, fibras e sais minerais, opção por alimentos não industrializados, evitar o tabagismo, o consumo de refrigerantes, de açúcar e bebidas alcoólicas são coisas normais na sociedade moderna, no entanto os Naturistas, principalmente os de origem Francesa, já falavam sobre isto a um século. Somos pioneiros nesta luta que hoje já se popularizou pela confirmação científica que estávamos corretos nesta corrente de nossa filosofia de vida. Lembremo-nos que os irmãos Duvalier criaram no inicio do século vinte uma "Clínica Helioterapêutica" onde se pregava que a nudez ao ar livre com alimentação natural (sem nenhum produto animal, drogas, cigarros e bebidas) e com contato com outras pessoas ajudava na cura de todos os males físicos.
Isto leva-nos a terceira corrente do Naturismo – O Naturismo Terapêutico que certamente está intimamente ligado a segunda corrente. Vemos que hoje em dia a medicina já comprova que vários produtos naturais são melhores e possuem menos efeitos colaterais do que os medicamentos quimicamente criados. Este fato é notadamente sentido, principalmente pelos amazonenses, quando vemos a enorme bio-pirataria que está acontecendo na nossa floresta Amazônica. Não é a toa que grandes laboratórios farmacêuticos de todas as partes do mundo tem se voltado para a busca de produtos naturais que façam os mesmos efeitos dos produtos químicos. Nossos índios do passado conheciam detalhadamente toda flora de sua região sabendo como se curar de qualquer mal através de chás, ervas e banhos. Este conhecimento foi perdido e, hoje em dia, grandes industrias “compram” estas informações a preços irrisórios de quem as possui e vende como “grandes novidades da indústria moderna”.
Novamente temos a comprovação pela sociedade moderna que o que defendemos há séculos está correto e com isto também podemos afirmar que grande parte da população mundial também já aderiu a esta corrente do Naturismo mesmo sem saber.
Neste ponto é salutar lembrarmos que o Naturismo Moderno tem grande influência dos conhecimentos adquiridos pelos Europeus através de “estudos científicos” realizados comparativamente dentre a população européia do século dezenove com as populações indígenas sul-americanas e tribos africanas mais isoladas onde a nudez social era usual e o aspecto da população era de mais saúde e mais vigor físico.
Mas vamos nos centrar na quarta corrente do Naturismo que é o tema desta palestra.
O NATURISMO SOCIO-ECOLÓGICO é uma das principais bases de nossa filosofia de vida. Não poderá haver Naturismo sem a presença da Natureza e esta só
poderá sobre-existir se pararmos imediatamente com a devastação que fazemos diariamente.
Também é importante a lembrança que a Federação Canadense de Naturismo fez de que “natureza não são só as arvores, rios e animais, são também nossos corpos”. Certamente esta é a grande conexão dentre a Nudez social do Naturismo Físico com a Preservação da Natureza do Naturismo Sócio-Ecológico.
No início de nosso movimento éramos vozes isoladas quando falávamos que a Natureza deveria ser preservada, que rios e mares não deveriam ser poluídos e que florestas não deveriam ser derrubadas. Falávamos que toda a natureza era intimamente ligada por elos fortíssimos que se acabássemos com um dos pólos todos os elos se romperiam. Éramos tidos como loucos e não evoluídos. Muitos consideravam que a sociedade moderna supriria todas as nossas necessidades sem que precisássemos de qualquer coisa da natureza.
Grupos de preservação da Natureza não existiam, entidades não governamentais como o Greenpeace e WWF não passavam de embriões nas cabeças de seus fundadores que coincidentemente tinham fortes ligações com esta corrente de nossa filosofia. Hoje vemos a grande ploriferação de entidades de preservação da Natureza, vemos que artistas de renome internacional fazem questão de mostrarem que são “amigos da natureza” e as ações “ecologicamente corretas” viraram moda.
Novamente nossos bravos idealizadores do Naturismo se comprovaram a frente de seu tempo, pois cem anos antes de “protocolos de Kioto”, “ECO 92”, “Fórum Social” os Naturistas já batalhavam por “um mundo melhor”, onde as ações sociais e ações ecológicas voltadas para construirmos um mundo de respeito ao próximo, respeito a si mesmo e respeito ao meio-ambiente fossem verdadeiras.
Neste ponto cito que os objetivos do Naturismo e do Naturalismo sempre estiveram em paralelo. Assim como o Naturalista, o Naturista busca preservar as características naturais da terra, em oposição à sociedade comercial ‘desenvolvida e exploratória’. O grande risco para a maioria das praias não deveria ser a nudez, mas o desenvolvimento – a tomada de paraísos públicos como áreas de hotéis e resorts privativos.
Esta “tomada” é facilmente sentida por aqueles que conheceram paraísos como Trancoso no estado da Bahia e voltam hoje para ver o que ocorreu. Nos idos de 1980, quando o acesso era praticamente impossível viam-se inúmeros Naturistas convivendo pacificamente nus com a natureza preservada. Hoje o que temos são alguns Resorts e condomínios de alto luxo que “lotearam a praia” e impedem totalmente que outras pessoas ali fiquem. Vemos que o visual que antes era de praia intocada hoje deu lugar a construções modernosas com cara de ecológicas, mas que poluem o visual e certamente destroem todo o ecossistema que ali vivia.
Por sorte, outro paraíso como Trancoso está ainda sendo preservado através de batalhadores Naturistas que assumiram esta batalha. Falo da praia da Galheta, último reduto de preservação ambiental dentre as praias da ilha de Santa Catarina preservada pela AAGAL desde 1995. Único local que, mesmo estando ao lado das mais caras áreas da ilha, continua com sua beleza natural preservada. Porém, o que vemos? Vemos que a sociedade comercial “desenvolvida e exploratória” deseja “acabar com o Naturismo na Galheta”. Não pela nudez em si, mas por esta corrente do Naturismo Sócio-Ecológico que preserva aquela área como um santuário a céu aberto de louvor a natureza e que impede a construção de resorts e condomínios como os que foram feitos nas demais praias da ilha.
Outros tantos exemplos poderíamos dar como o de Tambaba que há alguns anos criou a Área de Preservação Ambiental de Tambaba. Vemos a não coincidente presença da praia de Barra Seca ao lado do projeto TAMAR que visa preservar áreas de desova das Tartarugas Marinhas e é patrocinado por uma grande empresa brasileira. Também não podemos deixar de citar a ONG-Naturistas da Praia do Pinho que surgiu para preservar a areia e restinga desta praia além da manutenção da nossa filosofia neste paraíso.
É muito comum a utilização em todo o planeta de áreas de preservação ambiental como redutos Naturistas, pois hoje em dia todos já compreenderam que o Naturista respeita a natureza por filosofia de vida e que isto não é de hoje, mas desde o início de nosso movimento.
Grandes publicações Brasileiras fazem reportagens de capa sobre “Salvar a Terra
– Como essa idéia triunfou” Esta idéia foi lançada a mais de um século pelos Naturistas! A realidade do aquecimento global, hoje constatada e que criou uma preocupação ambiental como nunca se viu, fez com que todos resolvessem “fazer sua parte para salvar o planeta”.
Os Naturistas já tinham esta resposta há muitos anos e esta resposta foi baseada nos princípios indígenas de muitos séculos antes. Portanto, o que a Sociedade “Moderna” descobriu, nada mais é do que a constatação de que o Naturista e o Índio estavam certos em sua cultura de respeito à natureza através do respeito às árvores, aos animais, aos rios e a terra. Nós já sabíamos que, respeitando estas coisas, as gerações futuras poderiam usufruir a mesma qualidade de vida que temos.
Compilando estas informações numa única frase eu diria que: “Preservar a
Natureza é preservar a nós mesmos e a sobrevivência de nossa espécie no planeta Terra”.
Casas “engajadas” são notícias em toda parte do Mundo. Vemos exposições deste tipo de casa até mesmo em parques de Washington DC. Ter aquecimento solar, sistema de coleta e reaproveitamento das águas da chuva, descargas sanitárias inteligentes, aparelhos que usem menos energia, lâmpadas elétricas econômicas, janelas grandes para aproveitamento da iluminação natural, reciclagem de lixo... além da utilização de meios de transportes menos poluentes, lavar o carro com um balde de água e não a mangueira, utilizar vestimentas de fibras naturais de algodão, abandonar o uso de sacolas plásticas
para as compras dando preferência as boas e velhas sacolas de fibras naturais levadas de casa e reaproveitadas a cada vez que vamos as compras, ter um filho único para tentarmos minimizar o crescimento populacional humano no planeta são algumas das atitudes que hoje estão em voga.
Grande parte destas atitudes já era comum dentro de vilas naturistas que existem ao redor do mundo.Mesmo no Brasil nossas áreas residenciais Naturistas sempre tiveram esta preocupação ambiental. Exemplos podem ser constatados na AAPP, Rincão, Pedras Altas, Colina do Sol e até mesmo na recém criada CNEM.
Outras grandes contribuições para este fim podem ser dadas através da simples nudez social. Exemplo disto é a diminuição do desgaste das roupas que fazem com que estas tenham que ser repostas muitas vezes por estarem “velhas”. Também com menos roupas, estamos diminuindo o funcionamento das maquinas de lavar roupas o que faz com que gastemos menos luz e principalmente menos água. Também não devemos nos esquecer de que estando nus precisamos menos dos ares-condicionados que além de ressecar os ambientes também se utilizam de muita energia elétrica. Mesmo com a opção da sociedade pelas Roupas de fibras naturais, temos que ainda afirmar que as roupas são produzidas num processo ambientalmente irresponsável e por razões ambientalmente irresponsáveis.
Por exemplo, roupas sintéticas são desenvolvidas a partir de óleo; bem como o algodão cresce com intensivo uso de pesticidas. O algodão constitui a metade do consumo têxtil mundial, e é uma das agriculturas que mais levam agrotóxicos no mundo. Durante a manufatura das roupas também podem ser citados os banhos de coloração, secagens químicas completadas com compostos metálicos, finalização com resinas e formoladeídos e chapeamento elétrico dos zíperes não oxidantes criando assim um imenso resíduo tóxico na água que também é desperdiçada neste processo.
Atualmente a conscientização de preservação da Natureza está em voga no Mundo até porque temos visto que os verões tem sido mais quente a cada ano, os invernos no hemisfério sul tem sido mais frio a cada ano, o nível do mar tem aumentado, áreas onde sempre houveram geleiras estão descongelando. De fato podemos perceber que o Mundo acordou para este problema quando vemos que batalhadores desta causa como o ex-vice presidente americano Al Gore e o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU ganharam o Prêmio Nobel da Paz, no entanto é ainda pouco se pensarmos na quantidade de poluentes que enviamos à Natureza diariamente. O mundo está acordando que devemos viver uma fraternidade universal que viva em harmonia com o próximo e com a Natureza.
Uma fraternidade universal significa muito mais quando todos aparentam ser igual ao menos estando um em frente do outro igualmente trajado. Neste ponto sem dúvidas o Naturismo iguala a todos quando estamos nus. Não existem classes sociais, regalias, etiquetas de grifes famosas, ornamentos caros... Numa sociedade onde todos sejam naturistas não poderia haver uma guerra já que um não conseguiria diferenciar seu companheiro de batalha do seu oponente. Isto leva-nos a constatação que a quarta
corrente do Naturismo também se comprovou como eficaz e hoje em dia todos buscam alcançá-la como objetivo de vida.
Por tudo isto, seja um conquistador sabendo que sua causa é vitoriosa! Sabendo quão bom é seu ideal! Não seja pessimista ou derrotista! O Naturismo foi construído por pessoas batalhadoras que acreditaram nesta filosofia de vida muito antes do mundo entender do que falávamos! Seja um entusiasta do nosso estilo de vida! O naturismo pode ser muito maior em nosso país ainda nesta geração! Seja a lâmpada que ilumina esta sociedade têxtil mostrando uma nova direção!
Estamos vivendo uma mudança de cenários sociais, novas idéias e ideais, uma nova filosofia de vida para o Planeta... O que melhor pode expressar isto do que o Naturismo?
Nunca devemos nos desculpar com os outros por ser naturista. Pensando friamente, eles é que deveriam se desculpar por não serem!
Um comentário:
Parabéns pelo texto! Admiro muito a filosofia naturista e estou pesquisando um pouco sobre ela. Foi difícil encontrar uma explicação tão clara e objetiva sobre o verdadeiro naturismo. Mesmo em sites de organizações naturistas, o maior foco, se não o único, é na nudez social.
A filosofia do naturismo deveria ser mais divulgada de forma completa, para que mais pessoas se conscientizassem ou compreendessem melhor.
Moro no Rio de Janeiro, admiro o naturismo, tenho vontade de conhecer a praia do abricó mas não vou por ser difícil de chegar e não me atrair o suficiente, exatamente porque nos lugares nos quais pesquisei a respeito, o maior foco é o convívio social. Não que seja ruim, pelo contrário. Mas eu esperava uma causa maior, como a explicada nesse texto.
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