domingo, 28 de fevereiro de 2010
ARTIGO - PORQUE TIRAR AS ROUPAS
Numa conversa informal entre Naturistas e Têxteis, podemos elencar algumas perguntas básicas que sempre se farão presentes; Uma dessas perguntas é: Porque tirar as roupas? Prova definitiva que realmente nada se sabe sobre Naturismo, apesar de termos uma variedade de informações sobre o assunto e em diversos lugares para serem pesquisados tais como:
http://www.jornalolhonu.com/
http://www.naturistascristaos.org/
http://peladista.blogspot.com/
http://mentelimpa-corpolivre.blogspot.com/
http://www.brasilnaturista.com/
http://www.barraseca.com.br/
E muitos outros aqui não listados.
Livros: (podem ser adquiridos no portal do jornal olho nu)
Corpos Nus – Verdade Natural
Naturalmente – Um Perfil Documentado
Verdades que as Roupas Escondem
Tese de doutorado na área de antropologia, monografias de mestrado etc.
Ainda é pouco porque as pessoas têm curiosidade, mas não tem tempo para estudar e ler sobre o assunto, já tem o seu julgamento pré-concebido que foi colocado na sua formação e assim não tem interesse algum em fazer questionamentos. Isso dá muito trabalho!
O indivíduo nascido numa cidade grande que desde pequeno recebeu informações e educação da negação ao próprio corpo, sentirá muita dificuldade em enxergar que os seus valores representam pensamentos sociais de uma massa puritana, machista e materialista. É o mesmo que um peixe no aquário e não sabe que fora dele existem outros mundos. São literalmente escravos de si mesmos; pensam, mas não fazem o que querem, tem medo da nudez, tem medo dos seus defeitos corporais, se tornaram autômatos. É anomalia de um indivíduo doente que só vive em função do seu sexo, não consegue enxergar que todos os nossos órgãos são igualmente importantes e tem suas funções vitais.
E para superar essas barreiras? Tem que lançar mão da nudez que nos coloca numa posição do que realmente somos; naturalmente naturais. Mostra-nos a nossa igualdade em relação aos demais. E algumas pessoas ainda questionam: Qual a graça de ficar sem roupas? Realmente, não é para ter graça alguma, ou melhor, é para sentir toda a Graça recebida de Deus. Quando jogamos nossas roupas para o lado estamos também retirando as vaidades, arrogâncias, malícias e a obsessão pela sexualidade.
A primeira idéia que se tem de áreas naturistas são as pessoas despidas, é só isso que conseguem ver. O que está por trás dessa linha divisória somente com a espiritualidade poderá ser vista. Igualmente importante é ter um pouco da sensibilidade dos filósofos (quando estes as têm) de reconhecer que liberdade da mente reflete também no corpo, é ter a mente limpa e o corpo livre de todas as idiotices criadas numa educação que valorizou a sexualidade, como este fosse um objetivo fim da nossa existência. Fomos enganados e não precisamos continuar enganando as novas gerações, podemos ser agentes transformadores e transmissores da paz.
Outro grande propósito de tirar as roupas é que passamos ter maior aceitação com o nosso corpo, ficamos mais tranquilos e em paz, mesmo com os nossos defeitos. O resultado reflete nos relacionamentos entre as pessoas pela facilidade da auto-aceitação não nos deixando frustrados pelo que somos ou que não somos. Somente podemos amar ao próximo quando também nos amamos; da forma como realmente nos apresentamos. Logo, a nudez humana é a nossa identidade única, universal e natural. O resto é pura idiotice de mentes doentias.
Há ainda de se considerar que somos únicos, não existe na face da terra duas pessoas exatamente iguais, somos todos diferentes na aparência e iguais na essência. Aprender a respeitar essas diferenças nos tornará melhor e mais humano. Se nos observamos como seres diante da imensidão deste universo, veremos que somos um cisco, uma poeira, que não tem nada de realeza nisso, porque tenho que ser escravo da roupa? Vou exercitar a minha nudez enquanto puder para que a Divindade se manifeste em mim na mente e no corpo.
E novamente assino embaixo o que disse Frei Betto: “Farei da nudez a mais pura revelação de todas as virtudes; assim, ninguém terá vergonha de mostrar o que Deus não teve vergonha de criar, e a culpa será redimida pelo amor”.
Evandro Telles
28/02/10
sábado, 27 de fevereiro de 2010
A AMPLITUDE DO SER NATURISTA
Mesmo do conhecimento de todos, faço questão de repetir a definição de naturismo:
"Naturismo é um modo de vida em harmonia com a natureza, caracterizado pela prática da nudez social, que tem por intenção encorajar o auto-respeito, o respeito pelo próximo e o cuidado com o meio ambiente"
Por essa definição já podemos sentir o tamanho da responsabilidade de ser naturista, somente pelo “cuidado com o meio ambiente” por si só, nos faz carregar uma bagagem superior da capacidade do carro que temos à nossa disposição.
Na Rede TV NEWS em 27/11/09 foi publicada a seguinte reportagem: “Milhões de animais são mortos de forma cruel para servir de vestuário a uma minoria. Nas ruas da França é fácil encontrar pessoas que usam casacos de pele”.
E ainda, “Raposas, linces, focas, coelhos quase sempre são mortos de forma cruel. Para não estragar os pelos, os caçadores matam os animais com pauladas na cabeça, afogamento ou utilizam armadilhas que provocam dores intensas e prolongadas. Em alguns casos a pele é retirada com o bicho ainda vivo.”
Eles são mortos para alimentar a vaidade humana. Se são caçados é porque têm quem compre.
Voltando à nossa definição, podemos afirmar que a “harmonia e respeito” criam um clima de paz em nossos relacionamentos. No entanto, é preciso despertar a consciência de que esses relacionamentos não resumem somente entre seres humanos. No artigo de Nuno Michael em “A Consciência da Massa”, ele cita que vivemos em diferentes níveis de consciência e evoluir para outro nível implica questionar e pensar por si mesmo, implica conviver com as conversas ocas, mecânicas de quem nos rodeia, implica ser livre.
Liberdade é o que sempre defendemos dentro do naturismo, mas ela tem um preço, a responsabilidade é maior. O raio de ação não pode ficar limitado à nudez, outras bandeiras têm que ser abraçadas, e uma delas, sem sombra de dúvidas, é a proteção com os nossos animais.
Para que possamos entender melhor a grave situação que nos encontramos, cito abaixo parte do artigo de Nina Rosa em “Escolher a Paz”.
Nós que vivemos na época atual estamos tendo a oportunidade de participar de uma dessas grandes mudanças. A mudança que prioriza os valores morais, os princípios, a ética. A mudança que nos fará também sentir a dor ou a alegria de um irmão nosso do reino mineral, vegetal ou animal, como se fosse a nossa própria dor ou nossa própria alegria.
Não é tão estranho assim olhar um rio de águas poluídas e fétidas e sentir sua dor… Não é difícil sentirmos a alegria de um riacho de águas claras e límpidas, correndo e cantando em seu caminho. Certamente podemos sentir sua alegria. Eles não precisam falar a nossa linguagem, aliás, bem limitada.
Nem precisamos ir até a Amazônia para assistir a espetáculos degradantes de desflorestamento e de negligência com o reino vegetal. É só sairmos às ruas, nas cidades e olharmos para nossas irmãs, cimentadas até o tronco, sem ter como armazenar água, sem consideração, muitas vezes usadas como lixeiras em sua base. Falta amor e gratidão pela beleza, pela sombra, pela purificação do ar, pela energia positiva, por nada, apenas por existirem, como direito que têm.
Por outro lado, quando estamos num bosque preservado, com árvores nativas, exuberantes, sentimo-nos parte de sua harmonia. Mesmo quando observamos uma só árvore na calçada, bem cuidada, sentimos sua harmonia, e somos envolvidos por ela.
E o que estamos fazendo ao reino animal? Exploração, exploração e mais exploração. E dor, e sofrimento. Desrespeito ao direito à vida, desrespeito a todos os seus direitos.
– Estamos degolando-os vivos, queimando e mastigando sua carne.
– Estamos arrancando sua pele e vestindo-a sobre nossa pele.
– Estamos confinando-os em pequenos espaços só para quando, e se tivermos vontade, olharmos para eles e satisfazermos nossa curiosidade.
– Estamos aprisionando os alados, por inveja ou vaidade, para que cantem só para nós, quando têm o céu por direito.
– Estamos confinando seres aquáticos a pequenos ou grandes aquários, para olhar ou nadar com eles por breves momentos, submetendo-os a toda uma vida de submissão, quando eles têm por direito a imensidão das águas.
– Estamos apoiando a ridicularização de grandes animais, rindo da sua dor e do roubo de sua dignidade em espetáculos circenses, como se fazia no passado com anões e mulheres barbadas e ensinamos nossas crianças a rirem também.
– Estamos jogando-os em arenas com os genitais fortemente amarrados, para que pulem de aflição e de dor, enquanto gritamos e rimos, alheios ao seu sofrimento.
– Estamos comprando-os como objetos, e descartando-os como objetos, na primeira dificuldade.
Todas essas barbaridades somos nós que fazemos quando apoiamos o consumo da exploração. Somos nós que patrocinamos e mantemos esses horrores acontecendo; e depois, com a barriga cheia de cadáveres, com a nossa aura manchada de dor e desamor, com indiferença pelo destino dos irmãos dos outros reinos, queremos para nós mesmos a paz?
“Desde que chega a esta Terra, o viajante toma, toma e não dá quase nada em troca.”
Se não queremos fazer parte disso, temos que mudar nosso paradigma; temos que passar e ver nossos irmãos dos outros reinos com o mesmo interesse que vemos a nós mesmos. Temos que colocar o interesse deles de não sofrer, paralelo ao nosso igual interesse. Temos que conhecer e respeitar seus direitos e sermos exemplo disso na prática
.
Os princípios do Naturismo são verdadeiramente belos e harmoniosos, mas as nossas ações deverão ser ampliadas, pelo motivo do aumento da nossa consciência que a natureza não está para servir somente ao ser humano.
É hora de pararmos com as críticas e agirmos. É hora de conscientizar também do peso da nossa responsabilidade.
Evandro Telles
29/11/2009
formspring.me - Uma ferramenta de troca de ideias
E-mail do grupo: peladista-unidos@googlegroups.com
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Dois convites a todos os Naturistas Brasileiros
Valor da diária independente do tipo de apto:
(incluindo café-da-manhã, almoço e jantar) por pessoa.
R$ 90,00
Valor da diária em camping (incluindo café-da-manhã, almoço e jantar) por pessoa.
R$ 50,00
Valor para passar o dia incluindo somente uma refeição por pessoa.
R$ 40,00
Refeição avulsa(almoço ou jantar): R$ 15,00 por pessoa.
Café-da-manhã: R$ 12,00 por pessoa.
Welcome Drink no sábado(27) e Forró a noite na beira da piscina do hotel.
Federação Brasileira de Naturismo - FBrN
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
1º Encontro dos Membros do NuBrasil, Papo Naturista e Sampanu
Pedimos para aqueles que forem participar, mesmo num só dia, que avise no email peladistasunidos@gmail.com.
Normal | Desconto | |
Uma pessoa sozinha e passar o dia, com almoço incluso | 55,00 | 45,00 |
Casal passar o dia, com almoço incluso | 90,00 | 75,00 |
Casal ou duas pessoas acampar chegando sábado –sem café – refeições e saindo domino à tarde | 260,00 | 220,00 |
Casal ou duas pessoas em quartos normais – sábado cedo até domingo à tarde | 300,00 | 250,00 |
Fevereiro em chamas
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Poe explica
Este leque de horrores para quais a FBrN fez vistas grossas, e sua rápida ação para amordaçar o Jornal Olho Nu, evocam imagens de Edgar Allan Poe. O mestre de horror, e inventor do conto detectivo, talvez explica o maldade que passa nas corações dos homens, e das federações.
O Barril de Amontillado
Montressor confessa um crime seu, cometido num Carnaval de meio século antes, quando para se vingar dos "as injúrias de Fortunato", emparedou este num porão.O motivo da corja da Colina talvez foi mais de dar calote nas suas dívidas do que "se vingar de injurias". A maioria das acusações deste tipo são falsas, feitas por pessoas que querem prejudicar desafetos.
A intenção dos acusadores foi, com certeza, de emparedar Dr. André, Fritz Louderback, e suas esposas nas masmorras para sempre, e não somente para treze meses.
O Barril de Amontillado
William Wilson
A FBrN atacou, e foi complacente com, ataques contra o melhor do naturismo brasileiro:- Contra Dr. André, jovem, empreendedor, que fez YNAI crescer extra-ordinariamente, e que prometia fazer o mesmo com a FBrN.
- Contra Fritz Louderback, que forneceu esperança aos jovens da comunidade Morro da Pedra, abandonado pelo Estado brasileiro, fazendo da Colina do Sol um porta para um futuro melhor.
- Contra Pedro Ribeiro, que chutou os doutrinas antiquadas de naturismo brasileiro, as regras bobas que excluiriam este ou aquele grupo, e assim fez Abricó crescer e prosperar. E cujo Jornal Olho Nu fornece faz uma década jornalismo de verdade e informações confiáveis.
- Contra Cristiano Fedrigo, o "garoto bom de Taquara", sem dúvida o maior luz do jovem naturismo brasiliero.
"Você venceu, e eu me rendo. Mas, daqui em diante tu também estas morto -- morto ao Mundo, ao Céu, e à Esperança! Em mim tu exististe -- e, na minha morte, veja por esta imagem, que é tua própria, tão completamente tu te assassinaste."A FBrN, nos seus atos e na sua inação, matou estas esperanças de naturismo, e assim matou seu próprio futuro.
William Wilson
O Mascara da Morte Vermelha
O título do conto convide traduções variadas. O próprio Poe mudou "Mask" (máscara) para "Masque" (baile) na segunda publicação, e encontro "Red" tanto como "vermelho" quanto "escarlate". Sendo que o inglês tem "scarlet" e Poe preferiu "red", e o português carece de qualquer equivalente curto de "Masque", o título acima parece o mais fiel.No italiano seria "La Maschera della Morte Rossa".
O conto passa num baile de máscara, num castelo onde Príncipe Próspero e seu corte tem se retirado para escapar do peste que está devastando o pais. Uma noite, o príncipe organize um grande baile a máscara,
... e foi o gosto dele que guiava os mascarados. Tenha certeza de que elas eram grotescas. Havia muito brilho e reflexo e pimenta e assombração - muito do que foi visto depois em "Hernani". Havia figuras das Arábias com membros e partes desnudos. Havia extravagâncias deliciosas e loucuras de moda. Havia muito do belo, muito do dissipado, muito do bizarro, algo do terrível, e não faltava aquilo que poderia excitar repulso.
Lembra eventos da FBrN, não lembra?
A festa acontece num suite de sete salões, cada um de um cor diferente, última salão sendo tudo de preto, a iluminação vindo através de vidros vermelhos. Neste sala há um grande relógio, e quando toca a hora, os foliões e a música parem.
As caracteres do Poe sentem que algo está errado, que a hora foge, e que lá fora está a Morte Vermelha. Mas a dança continua, até o relógio bate meia-noite. E aparece, ninguém sabe de onde, uma figura fantasiado da Morte Rossa.
Mas devido uma certa fascínio inominável com que a presunção do folião tinha inspirado em todos, não havia ninguém que ouso colocar mão para deter-lo ...Claro que há diferenças entre o peste que assombrava os convidados do Príncipe Prospero, e o que ronda o naturismo brasileiro. Em vez do rosto manchado de sangue, o peste tupiniquim traz balancetes manchados de tinta vermelha.
Mas ninguém ousa por a mão. O peste está lá, rodando, espalhando o mesmo veneno que tanto atrasou o naturismo brasileiro durante tantos anos, fazendo vítimas. Uns correram para o castelo, e com a mesma política de avestruz dos foliões de Principe Próspero, tentam continuar a baile.
E ninguém ousa por a mão.
Como vai terminar? Vai terminar tarde demais:
E agora foi constatada a presença da Morte Vermelha. Ela havia vindo como um ladrão na noite. E, um por um caíram, os festejantes nas paredes cor de sangue dos saguões de sua festividade, e morreu cada qual na desesperadora posição de sua queda. E a vida do relógio de ébano se foi com aquela do último dos joviais. E as chamas dos tripés se extinguiram. E as Trevas, Decadência e a Morte Vermelha mantiveram ilimitado domínio sobre tudo.
A Máscara da Morte Vermelha
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Samba do Crioulo Doido
A Federação Brasileira de Naturismo caiu mesmo na folia, produzindo uma "samba do crioulo doido", na forma de uma carta para Jornal Olho Nu. Uma carta com a coerência típica do roteiro de escola de samba, evoluindo em alas e alegorias com pouco coerência entre si.
Cambaleando entre o obsoleto e o absurdo, a FBrN abre desfilando sua incapacidade de lidar com a verdade. Fala com a prepotência de uma rainha de verdade, e não "da Bateria".
A extinta Lei da Imprensa
A FBrN começa dizendo que o texto é um Direto de Resposta sob a Lei de Imprensa - que foi sepultada pela STF no ano passado. A FBrN evocou aquele resquício da ditadura pela ignorância, ou pelo saudosismo?E ainda se tiver em vigor, daria direto a uma resposta igual, que no caso seria uma frase, e a imprensa raramente cedeu tal direto.
Aquele "esclarecimento" saiu no Olho Nu não como direto da FBrN, como esta tentou dizer, mas como cortesia de Pedro Ribeiro. Pedro publicou, eu acredito, pelo noblisse oblige, que é sentido somente pelo quem é mesmo nobre.
Denúncia à Federação?
A carta disse ainda, que "Sr. Renato não encaminhou sua denúncia diretamente à Federação Brasileira de Naturismo".
Bem. Quando o Presidente da FBrN, Dr. André Herdy, foi preso sob acusações claramente falsas, eu procurei a ajuda da FBrN por carta em dezembro de 2007; na empresa do sr. Elias Perreira em Tabatinga, acompanhado de Cristiano Fedrigo, em maio de 2008; num reunião no Mirante do Paraíso em julho de 2008 junto com minha familia e de novo com Cristiano; e no Congresso Internacional em Tambaba em setembro de 2008. Sei que o pai de Dr. André, e seu advogado também, procuraram a ajuda de FBrN.
Procuramos ajuda na hora de perigo, na hora que teria surtido efeito, sem sucesso. Mas depois sr. Elias disse que a FBrN não foi procurado.
Que é uma mentira cabal.
A FBrN disse que Sr. Renato não o procurou. Mas a palavra da FBrN tem o valor do som dos ventos nos árvores, ou das ondas na praia. Menos, pois nem bonita é.
"A única instituição competente"
Quando a FBrN afirma que é "a única instituição competente", entendemos porque Thomas Jefferson afirmou que entre um governo sem jornais, e jornais sem um governo, escolheria a segunda opção sem pestanejar.A profunda incapacidade, incompetência, e infâmia do conduto da FBrN no caso Colina do Sol mostre a utilidade e necessidade de uma imprensa livre, e como é pernicioso o sigilo, em que somente a acusação é ouvido.
A imprensa é valioso também par sua pluralidade. Pode haver os ruins (que nem um certo veículo naturista, cinco vezes seguidas eleito "Revista do Mês" pela Sociedade de Sexo Solitário de Sorocaba) mas os vozes dos bons se destacam que nem o do Jornal Olho Nu.
A boa fé do denunciante.
A FBrN, depois de citar a revogada Lei da Imprensa, agride o Código de Consumidor, já em vigor faz vários anos, e pelo qual a boa fé do consumidor é presumido: o peso da prova fica por conta da empresa.O direto de criticar ou elogiar serviços - de cinemas, restaurantes, pousadas, etc - em resenhas ou cartas em jornais - é tão bem estabelecido que nem preciso entrar no assunto aqui.
A presunção de boa fé, como qualquer presunção, só vale até que seja comprovado o contrario. No caso Colina do Sol, por exemplo, a ma fé dos acusadores, desafetos e devedores daquele que acusaram, já foi comprovada.
Comissão de Frente
Em seguida, vem confusão sobre a composição da Comissão de Frente. Com certeza Tannus é o presidente, escolhido uma vez num eleição convocado e conduzido de forma irregular, e uma segunda vez conforme a lei da República.Porém, enquanto a seleção do mestre-sala e da porta-Bandeira eram iguais nos dois eleições, a composição do Conselho e da Comissão de Ética difere. Conforme a eleição legalmente convocada, conduzida, e registrada, a composição do Conselho é:
- Pedro Ricardo Ribeiro – Presidente do Conselho Maior
- Arnaldo Soares – Conselho Maior
- Miriam Lúcia Zorzella Di Dio– Conselho Maior
- João Carlos Lima de Souza– Conselho Maior
- José Mariano da Silva – Conselho Maior
Se tratava de um debate a ser realizado entre os conselheiros do Conselho Maior, que por uma exceção a regra foi aberto a participação do Sr. Pedro Ribeiro, e nesse caso o sigilo é absolutamente normal, uma vez que se tratava de um debate interno.obviamente nada tem a ver, sendo que sr. Pedro Ribeiro é registrado no Cartório de Camboriu como membro do Conselho Maior, sim.
O sigilo era normal para o Star Chamber. Não surpreende" que o "Sun Chamber" o segue também nisso.
Reflexão
A carta termina com o que chama um "reflexão", na realidade um tratamento simplório do limite entre o direto à privacidade e à liberdade de informação.O assunto é complexo, e já tratei parcialmente em outras ocasiões.
Aqui, sugiro mesmo um reflexão, no sentido mais básico: que a Federação Brasileira de Naturismo se olhe no espelho.
Sobre o Direto de Imagem, que olhe Marcelo Pacheco, escolhido na eleição ilegítima para o Conselho de Ética, e que responde a vários processos por utilizar imagem de menor nú sem permissão: no Rio Grande do Sul, e em Pernambuco.
E sobre quem
expõe à execração pública a imagem particularidades da vida de pessoas que, antes de qualquer possibilidade de defesa, se vêem às voltas com o fato de terem que provar que não cometeram um determinado ato ou que as informações passadas não são plenamente verdadeirasque olhe a corja da Colina do Sol, que fez acusações dos mais sérios, que souberam falsas, contra o próprio Presidente da FBrN, Dr. André Herdy, contra Fritz Louderback e contra as esposas destes e contra várias pessoas que os apoiaram na hora da sua necessidade.
A FBrN não expulsou, não suspendeu, não criticou os autores das falsas denuncias. Em vez disso, os apresentou em Brasília, permitiu que eles votassem e fossem votados, e permitiu que o nome da FBrN seja usado para atrair naturistas da América Latina para a Colina do Sol para o ELAN, colocando em perigo a integridade financeira ou até física de nossos "hermanos".
O que há por baixo
Tudo que a FBrN apresentou na avenida comprove sua falta de qualificação para estar lá. Há um tropeço depois de outro: a gentileza do nobre Pedro Ribeiro reclamado como direto da FBrN; a demanda da retirada da carta transvestiada num mero "pedido"; o direto claro de criticar serviço mal-prestado confundido com as limites da liberdade da imprensa.As palavras da FBrN são as paêtes e lantejoulas que encobrem os carros alegóricos do desfile. Elas escondem o que é por baixo - a armação.
Estes últimos dois anos, que tenho tido o desgosto ocasional de lidar com a FBrN, fique sempre com a sensação que tinha algo por traz, um agenda não-divulgado, algo que impulsionasse ou emperrava a entidade.
O Bicheiro
As escolas de samba do Rio tem cada um seu patrão, cada um da "contravenção", ganhando seu dinheiro como a conivência, as vezes comprada, do poder público.
O desfile do FBrN tem também seu "patrão", e todos sabem tanto sua identidade quanto sua maneira de ganhar a vida: de angariar "investimentos" no naturismo, que nunca dão retorno a não ser em dor de cabeça e arrependimento, e de empréstimos do poder público, que nunca são quitados.
O "patrão" é pouco criativo. Defende sempre as mesmas idéias ultrapassadas e curiosas, de fazer naturismo crescer expulsando este grupo ou aquele. Seu método empresarial preferido é a venda de papeis que já saem da gráfica podres, em troca de algum futuro que nunca chega. O método secundário é abocanhar dinheiro de banco público, que quer dizer do contribuinte.
BNDES?
No caso da Colina dos Ventos, os sinais são de que um ataque contra a bolsa da Viúva está sendo planejado, mais provavelmente um empréstimo diretamente do BNDES ou de alguma outra instituição que repasse de linha de BNDES, para Colina dos Ventos. A reação rápida e violenta da FBrN sugere que é isso, e que é para já. Também há urgência pois quando o ramo é a venda de ilusões, uma empresa já em operação é inconveniente, pois um histórico financeira é menos flexível do que um projeção de um empreendimento ainda não lançado.sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Comentários sobre a Nota de Esclarecimento da FBrN
Comentários sobre a Nota de Esclarecimento:
1 – Surpreendente o esforço, pesquisaram inclusive na legislação brasileira, para simplesmente esclarecer que o Jornal Olho Nu não está e não esteve sendo processado pelo Conselho de Ética. Esperamos empenho semelhante na aprovação de alterações importantes para o novo Estatuto da FBrN.
2 – A FBrN afirma que pediu esclarecimentos ao Jornal Olho Nu sobre uma denúncia feita por OUTRA PESSOA, porque? O que eles teriam à dizer se não foram testemunhas do ocorrido? Pediu esclarecimentos simplesmente para ouvir o Pedro Ribeiro dizer que publicou uma carta de outra pessoa?
3 – A FBrN afirma que o Renato Mertens "fez inúmeros insultos e agressões pessoais aos proprietários da pousada naturista" Colina dos Ventos, sim, não deixa de ser verdade, mas acredito que isso aconteceu porque o mesmo foi movido por uma revolta sentida naquele momento, independentemente se está certo ou não.
4 – A FBrN afirma que "solicitou a remoção da carta em questão porque a mesma apenas inflamava dúvidas e agressões pessoais", mas o leitor do Olho Nu que não acompanhou a discussão não teria dúvidas ao ler uma resposta da pousada sem ver o que provocou tal direito de resposta?
5 – A FBrN afirma que houve a publicação da carta do Renato baseado unicamente na boa fé do denunciante, mas eu pergunto, que notícia de denúncia não é baseada na boa fé de denunciante? Até mesmo julgamentos (e não condenação) escassos de provas são baseados na boa fé do denunciante, com a diferença que há punição se for provado que essa boa fé é falsa, já na imprensa o máximo que acontece é uma retratação.
6 – A FBrN afirma que não cabe a ela e nem ao Jornal Olho Nu julgar e condenar a pousada em questão, o que na minha opinião está correto, e que por esse motivo solicitou a retirada da carta do site, o que na minha opinião está errado porque a veiculação de uma notícia não é sinônimo de julgamento e condenação do ocorrido, o máximo que pode acontecer é uma incitação.
7 – É impressão minha ou essa "Reflexão" escrita ao final da Nota de Esclarecimento tem um ar de opinião pessoal? Eu posso estar errado, mas na minha opinião, a divulgação de uma "reflexão" criticando a atuação da imprensa no geral, independentemente se a "Reflexão" está correta ou não, numa Nota que explica a atuação sobre um veículo de informação, pode ser visto como um ataque ou simplesmente um "conselho" sobre como se deve agir na veiculação de notícias.
Rogério.
(Campinas - SP).
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A Política Nua
Sabemos há muito, pelo menos desde Maquiavel, que a política se resume, na sua nudez, à luta pela conquista e pela manutenção do poder. Nessa luta não há regras, para além do êxito próprio e da derrota dos adversários. A política nua é um consequencialismo de tipo amoral.” (fonte http://www.ionline.pt/conteudo/47267-a-politica-nua)
Pelo menos na FBrN já estão nus. Só falta perceber que buscam o poder sem máscara e sem folha de parreira; essa é a conclusão envolvendo a FBrN, o Jornal Olho Nu e a Colina dos Ventos.
O processo atual de eleição favorece muito mais a inclusão nos cargos de representantes de empresas do que pessoas do naturismo. Veja, na primeira eleição - afinal ela é valida, pois existe outra feita no Pinho com registro no cartório – na comissão de ética, a maioria dos seus membros são ligados as empresas e não ao movimento naturista, logo o julgamento de uma contenda entre naturista e empresa não teríamos o ideal de um julgamento por seus pares, isso ficaria prejudicado. O NIP, através da Renata Freire, esta levantando a bandeira da mudança de votos para termos votos diretos e deve apresentar no próximo Elan, o que, se valer algo, conta com meu apoio.
Claro isso supondo que os naturistas participem e não acabe virando uma grande “reunião de condomínio“ com muitos reclamando e poucos participando da assembléia. E como num condomínio a maioria prefere pagar e não se envolver na discussão.
Falando em reclamação existe um auto-engano recorrente no movimento naturista que é: reportar falhas e erros denigre o movimento. Não percebem e não se importam com a falha ou erro, o importante é a imagem. Parece que alteraram a celebre frase sobre Messalina : “A mulher de Cesar não basta ser seria, precisa parecer seria” para “A mulher de cesar não precisa ser seria, basta parecer seria”.E se alguém reclama: é picuinha pessoal, intriga, desunião e por ai vai.
Novamente querem “matar o mensageiro”, afinal é mais simples destruir quem traz a mensagem e propagar o auto-engano e manter o erro. O correto seria corrigir o erro e a falha, pois isso sim traria a imagem de um movimento forte e que se corrige e se aperfeiçoa. E perante essa lógica de auto-engano fica fácil entender os últimos acontecimentos envolvendo o Jornal Olho Nu.
Uma das boas formas de manter o poder é controlar e censurar a informação. É uma velha pratica, que esta sofrendo com a internet e seus vários meios de comunicação.
Outra, também usada nesse caso pela resposta da FBrN, é colocar em duvida a capacidade e a ética do veiculo de comunicação, no caso o Jornal Olho Nu. Criaram uma reflexão absolutamente esdrúxula.
Tão habituados que estão em praticas antidemocráticas que não previram uma reação. Claro, mudaram a interpretação de ordem para pedido. Outra bela tentativa de manipulação. Em um português mais formal, considerando as pessoas envolvidas, um pedido é uma ordem e nem é preciso consultar um lingüista para esclarecer isso...
Um dos pontos mais supimpa foi quando solicitaram a retirada da carta como se isso significasse julgamento ou concordância por parte do jornal. Aqui, como já afirmei, o Jornal só seguiu as melhores praticas de grandes veículos de comunicação.
Agora a “pièce de résistance” foi que a carta foi publicada unicamente na “boa fé” do denunciante e que isso não deveria acontecer segundo a FbrN. Seria bom que o Tannus e Jorge Bandeira falassem isso lá na Colina do Sol quando a diretoria da Colina fez a denuncia, que até agora se mostra falsa, contra um ex-presidente da Colina e um ex-presidente da FBrN e esposas. Tanto naquela ocasião quanto agora foi baseado na “boa fé”. Lá o Jornal publicou o caso e agora não pode? Dois pesos duas medidas? Só por que são amigos do rei? Lá, no caso Colina do Sol, os denunciantes pelo andar da carruagem serão processados.
Se não estou enganado, quem denunciou tem mais tempo de naturismos que a Colina dos Ventos e o tempo de naturismo do Tannus somados. E seguindo a pratica típica de argumentação dos “verdadeiros naturista da internet”, quem denuncio é quem tem mais tempo de vivencia logo tem mais credibilidade que a outra parte.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Empreendedorismo naturista
Está surgindo no Brasil uma nova modalidade de investimento no segmento turístico. O turismo naturista hoje é uma realidade em oito praias regulamentadas através de decretos municipais, haja visto que a Lei do Naturismo (Projeto de Lei da Câmara nº 13) encontra-se em última instância para ser aprovada no Senado Federal. A iniciativa privada, de olho nesse novo nicho de mercado, tem se consolidado em clubes, pousadas e condomínios destinados a este público, destacando-se a Colina do Sol no Rio Grande do Sul, que nos dias 05, 06 e 07 de março próximo sediará o III Encontro Latino Americano de Naturismo, aberto a todos os interessados. A Comunidade Naturista Encanto de Minas, o Cnem, já é uma realidade. A Associação Goiana de Naturismo, o Goiasnat e o Clube Naturista do Planalto Central (D.F.), o Planat, pretendem em um futuro bem próximo adquirir uma área exclusivamente destinada ao naturismo.
Empreendimentos naturistas, desde que obedecendo às normas éticas e comportamentais ditadas pela Federação Brasileira de Naturismo -FBrN, são atualmente negócios viáveis para o lazer familiar e podem efetivamente contribuir ajudando na preservação do meio ambiente, já que a maioria das praias que se destinam a esse fim estão localizadas em áreas de relevante interesse ecológico. O perfil do turismo naturista está ligado ao cuidado com o meio ambiente, o praticante desse estilo de vida é um amante incondicional da natureza e um grande parceiro preservacionista. A FBrN procura incentivar e fomentar a criação de mais áreas naturistas, principalmente no nosso belíssimo e vasto litoral.
A exemplo disso, a FBrN foi recentemente procurada pelo diretor da Associação Ecológica Ambiental da Praia Brava-Ambrava, prof. Paulo Ivo, para iniciarmos um projeto sócio-ambiental no sentido de oficializar a Praia Brava como a primeira praia de naturismo no litoral paulista, seguindo o exemplo da Praia do Pinho no Estado de Santa Catarina e a Praia do Abricó no Rio de Janeiro. Hoje, a Praia Brava é considerada uma praia “tolerada” para a prática. Localizada no distrito de Boiçucanga em São Sebastião no Estado de São Paulo, a praia oferece todas as condições necessárias para a prática no Estado mais rico da federação. O acesso por si só é um grande passeio pela Mata Atlântica através de uma trilha rodeada de cachoeiras e paisagens deslumbrantes até chegar a Praia Brava de areias brancas e um rio que desagua no meio da praia formando piscinas naturais. Estive lá a convite do Residencial Praia Brava (www.praiabravaresidencial.
www.goiasnat.com.br