Sabemos há muito, pelo menos desde Maquiavel, que a política se resume, na sua nudez, à luta pela conquista e pela manutenção do poder. Nessa luta não há regras, para além do êxito próprio e da derrota dos adversários. A política nua é um consequencialismo de tipo amoral.” (fonte http://www.ionline.pt/conteudo/47267-a-politica-nua)
Pelo menos na FBrN já estão nus. Só falta perceber que buscam o poder sem máscara e sem folha de parreira; essa é a conclusão envolvendo a FBrN, o Jornal Olho Nu e a Colina dos Ventos.
O processo atual de eleição favorece muito mais a inclusão nos cargos de representantes de empresas do que pessoas do naturismo. Veja, na primeira eleição - afinal ela é valida, pois existe outra feita no Pinho com registro no cartório – na comissão de ética, a maioria dos seus membros são ligados as empresas e não ao movimento naturista, logo o julgamento de uma contenda entre naturista e empresa não teríamos o ideal de um julgamento por seus pares, isso ficaria prejudicado. O NIP, através da Renata Freire, esta levantando a bandeira da mudança de votos para termos votos diretos e deve apresentar no próximo Elan, o que, se valer algo, conta com meu apoio.
Claro isso supondo que os naturistas participem e não acabe virando uma grande “reunião de condomínio“ com muitos reclamando e poucos participando da assembléia. E como num condomínio a maioria prefere pagar e não se envolver na discussão.
Falando em reclamação existe um auto-engano recorrente no movimento naturista que é: reportar falhas e erros denigre o movimento. Não percebem e não se importam com a falha ou erro, o importante é a imagem. Parece que alteraram a celebre frase sobre Messalina : “A mulher de Cesar não basta ser seria, precisa parecer seria” para “A mulher de cesar não precisa ser seria, basta parecer seria”.E se alguém reclama: é picuinha pessoal, intriga, desunião e por ai vai.
Novamente querem “matar o mensageiro”, afinal é mais simples destruir quem traz a mensagem e propagar o auto-engano e manter o erro. O correto seria corrigir o erro e a falha, pois isso sim traria a imagem de um movimento forte e que se corrige e se aperfeiçoa. E perante essa lógica de auto-engano fica fácil entender os últimos acontecimentos envolvendo o Jornal Olho Nu.
Uma das boas formas de manter o poder é controlar e censurar a informação. É uma velha pratica, que esta sofrendo com a internet e seus vários meios de comunicação.
Outra, também usada nesse caso pela resposta da FBrN, é colocar em duvida a capacidade e a ética do veiculo de comunicação, no caso o Jornal Olho Nu. Criaram uma reflexão absolutamente esdrúxula.
Tão habituados que estão em praticas antidemocráticas que não previram uma reação. Claro, mudaram a interpretação de ordem para pedido. Outra bela tentativa de manipulação. Em um português mais formal, considerando as pessoas envolvidas, um pedido é uma ordem e nem é preciso consultar um lingüista para esclarecer isso...
Um dos pontos mais supimpa foi quando solicitaram a retirada da carta como se isso significasse julgamento ou concordância por parte do jornal. Aqui, como já afirmei, o Jornal só seguiu as melhores praticas de grandes veículos de comunicação.
Agora a “pièce de résistance” foi que a carta foi publicada unicamente na “boa fé” do denunciante e que isso não deveria acontecer segundo a FbrN. Seria bom que o Tannus e Jorge Bandeira falassem isso lá na Colina do Sol quando a diretoria da Colina fez a denuncia, que até agora se mostra falsa, contra um ex-presidente da Colina e um ex-presidente da FBrN e esposas. Tanto naquela ocasião quanto agora foi baseado na “boa fé”. Lá o Jornal publicou o caso e agora não pode? Dois pesos duas medidas? Só por que são amigos do rei? Lá, no caso Colina do Sol, os denunciantes pelo andar da carruagem serão processados.
Se não estou enganado, quem denunciou tem mais tempo de naturismos que a Colina dos Ventos e o tempo de naturismo do Tannus somados. E seguindo a pratica típica de argumentação dos “verdadeiros naturista da internet”, quem denuncio é quem tem mais tempo de vivencia logo tem mais credibilidade que a outra parte.
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