Caros amigos NATURISTAS, NUDISTAS, PELADISTAS, GAYS E E SIMPATIZANTES!
Ontem eu e mais 5 amigos frequentadores da praia do Abricó, portanto naturistas de carteirinha literalmente, tivemos o imenso privilégio, aliado a muita coragem, claro, de termos podido ficar completamente NUS na platéia da peça As Bacantes, dirigida por José Celso Martinez Correia.
Amigos, foi algo além do sensacional, espetacular e único. Por mais que eu adjetive o que senti, infelizmente só quem participou saberá o que vou descrever nas linhas abaixo.
A partir de um e-mail criado pelo meu amigo Jhonas e, devidamente reenviado para este grupo [naturistasgays], dirigi-me ao local da peça muito ansioso pois seria minha primeira experência de nudez extra-naturismo e, por assim dizer, em público literalmente. Público textil, claro. Sentamo-nos ao lado da banda como combinado, e os 6, naturistas cascudos realmente ficamos de início muito acanhados, obviamente. Jhonas que fez parte das Oficinas, disse que em determinado momento da peça (1º Nascimento de Dionísios) todos os atores ficariam completamente nus, inclusive já insinuando sexo entre eles. A partir dali, então, o clima mais liberal da peça seria quebrado.
Mas mesmo assim, ainda não tínhamos clima suficiente para isso! E a peça imeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeensa e muito confusa, com praticamente todos nus ou quase nus, incluindo o pessoal de apoio, seguia adiante.
No último intervalo, ou seja, faltando 2 horas para a peça terminar (total de 6 horas de espetáculo), finalmente tiramos a roupa. A essa altura do campeonato, o cheio de erva queimada já era algo comum, e se isso algo proibido literalmente por lei, não só era usado livremente na platéia, então nós os pelados que não estávamos em local público, estaríamos completamente livres para ali exermos o nosso direito de ficamos nus.
E ficamos!!!
Mas, infelizmente, e para variar, uma mulher teve a infelicidade de comentar com outra que nós estávamos " saidinhos demais". Apesar dela tentar ser discreta, eu acabei ouvindo, e como eu também vi que ela consumiu a tal da erva, minha resposta foi curta e grossa: pelo menos eu não transgrido a lei.
Mas isso não nos atrapalhou. Interagimos com os atores, nos jogamos em cima deles na hora da cena do bacanal hehe, nos sujamos de mel e lama, mas nada, repito, nada poderá descrever a emoção da força e da energia que a peça emana. Em determinado momento vimos que homens naturalmente também se beijavam, podendo também exercer seu livre direito de poderem amar livremente.
Mas isso não nos atrapalhou. Interagimos com os atores, nos jogamos em cima deles na hora da cena do bacanal hehe, nos sujamos de mel e lama, mas nada, repito, nada poderá descrever a emoção da força e da energia que a peça emana. Em determinado momento vimos que homens naturalmente também se beijavam, podendo também exercer seu livre direito de poderem amar livremente.
Sou naturista de carteirinha, mas defendo a livre expressão de poder ficar nu, e como vivemos num país hipócrita que está se vendendo ao exagero fundamentalista, temos então que apaludir de pé por existir essas raras oportunidades onde nós, os nudistas, naturistas, peladistas ou até mesmo oportunistas que tiraram as suas roupas, possam tranquilamente exercer sua nudez sem serem repreendidos ou virarem, no mínimo alvo de chacota e humor.
Hoje, caros amigos leitores, tem mais! E pelo jeito hoje seremos em maior número. A peça de hoje é o Banquete, onde, só para terem uma idéia, um dos músicos toca pelado.
Ah sim, antes de terminar gostaria de registrar que um convidado ilustre, o senador Eduardo Suplicy estava presente e, não só adorou a peça como fez no final um pequeno e inflamado discurso, sendo muito ovacionado.
No dia seguinte, apesar do cansaço, lá estávamos nós os naturistas, ávidos para podermos exercer nosso amplo direito de ficarmos nus!
E em "O Banquete" isso também foi possível! Além de nós outras pessoas da platéia, também se sentiram a vontade para arriarem suas calças e tirarem suas blusas, expondo assim toda a beleza natural de seus sexos, divinos como a semelhança de quem os criou.
Para quem ainda acha que fomos muito corajosos, saibam que foi algo próximo a divindade. Durante essas duas peças, ficar nu foi como estar "vestido com a roupa da pele", pois um dos músicos tocou 70% do espetáculo completamente pelado e uma das mulheres do apoio de contra-regra, nem pensou duas vezes em ficar sem blusa, como se a sua natureza masculina fosse mais natural do que a moral hipócrita ainda vigente.
Após a peça, uma pequena rave com músicos tocando ao vivo, sacudiu, literalmente a todos, incluindo os peladistas que pularam e muito, sentindo todo o seu corpo pulsar livremente, no meio de uma maciça composição de pessoas que, apesar de ainda estarem vestidas, sinceramente demostraram em seu mais íntimo, sincera inveja.
Presentes ao espetáculo, e que ficaram para a festa, abrindo um sorriso de aprovação ao nos verem nus e pulando, o casal Júlia Lemmertz e Alexandre Borges.
Antes de qualquer coisa, sou e serei sempre um amante da nudez!
Cláudio
(Moderador dos grupos NaturistasGays, HomensSolteirosNaturistas e frequentador assíduo da praia de Abricó desde 2004)
Esse texto foi publicado originalmente na lista Naturistasgays - ver em http://br.groups.yahoo.com/group/naturistasgays/?yguid=129380338
Um comentário:
adorei tudo que foi dito, da liberdade de poder ficar nú, mas tenho que lembrar que fumar maconha não é crime, crime é traficar, pequenas quantidade se pode levar consigo e consumir, portanto essa que quis te repreender, e estava errada por querer repreender a nudez, mas tb não é certo repreender quem está fumando maconha. Porque se pensar assim pode dizer que ficar nu em público sem fazer parte do espetáculo pode ser atentado ao pudor, eu não achei nenhum atentado, alias adorei ve-lo pelados na peça como adoro ver a liberdade de consumir o que quiser.
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