domingo, 27 de fevereiro de 2011

Uma colher de chá, uma pá de cal

No Congrenat, encontrei um número surpreendente de leitores. Os que gostam, falam diretamente. Os que não gostam, da forma velada. Perdi muitos destes encontros informais por ter chegado somente sábado ao meio dia, mas tinha outros compromissos (algo inesperado no caso Gol 1907/Legacy) que me detiverem em São Paulo.

Normalmente aqui, relatamos fatos, obtidos em entrevistas ou pelo estudo de documentos. É chamado jornalismo, e o repórter que se acha notícia não entende o seu ofício.

Ainda assim, houve tantas referências ao blog (nunca por nome) durante as sessões oficiais, e tantos boatos e questionamentos sobre o que eu faria, ou com quem eu falei, que talvez seria melhor esclarecer estes assuntos já.

Era esperado por uns (e temido por outros) que eu falasse na assembléia. Houve quem estava a favor, e quem - sr Tannus sendo um - que estava contra.

Mas eu costumo me expressar pelo blog, onde posso comprovar com documentos. Também, assistir a eleição de srs. João Olavo Paz Roses, Etacir Manske e Marcelo Pacheco tinha o mesmo fascínio de assistir um desastre ferroviária. Se a FBrN está disposta a cometer suicídio institucional, o que eu tenho contra isso? Nunca me ajudou, e fez o que puder para me atrapalhar. Não fiz questão de falar. Se tivesse imprensa lá, teria falado.

A elevação destes três aos altos cargos da FBrN não os enaltece. Em vez disso, sela o destino da FBrN. Quando Sr. João Olavo começou sua ascendência no CNCS, tinha 60 residentes permanentes, ano passado a administração dele (Etacir é fantoche) tinha reduzido este total para menos de 10. Vai repetir o feito no FBrN.

Dos outros boatos:

"Que eu me reuni para uma conversa com Etacir Manske e Marcelo Pacheco sábado a noite". Isso é falso. Eles estavam no bar Capop ao mesmo tempo que eu, mas é o único bar do local. Não falei com eles; não tinha nem tenho interesse em falar com eles.

Eu tenho, realmente, duas perguntas para Marcelo Pacheco:
  • Você tem ou tinha participação financeira na Colina dos Ventos? 
  • No que endereço um oficial de Justiça pode lhe citar? 
Mas duvido que receberia respostas.

"Que eu tenho uma desavença pessoal com Marcelo Pacheco". Isso parece é corrente faz uns tempo, sem eu saber. Eu tenho pouco interesse em Marcelo Pacheco e sua revista de gente pelada. A revista não é uma fonte de informação. O novo formato menor mira o público alvo: assim fica mais fácil de ler com uma mão, e de esconder debaixo da colchão. Jornalismo não é.

"Que tenho coragem de peitar este pessoal".

Como? Minha área é crimes de imprensa; pela natureza a tendência é lidar com gente de peso, ou da pesada. Senador Magno Malta me conhece pela cara e pelo prenome - e não me gosta. A última vez que me levantei para falar numa reunião pública, peitei o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo em frente de duas equipes de televisão, e o deixei amarelado. Como vou ter medo desta gentalha desnuda?


Meu passaporte naturista

Apesar da faltar de consenso sobre o Passaporte Naturista, alguém tinha bastante interesse no meu. Enquanto questionavam se eu deveria ser permitido a palavra (que tenho aqui, obrigado) um dos tentativas de me barrar era dizer que não tinha passaporte naturista. . Depois da reunião, o gerente do complexo Praia do Pinho pediu para ver meu passaporte (que já tinha apresentado na recepção). Deixei ver, sem saber que era para ver o número do selo, para ver em quem poderiam encher o saco, por ter me vendido. 

Vamos passar para os outros assuntos que tocam diretamente o blog. Temos outras items de maior interesse - o que mais José Wagner falou de educação e Tambaba, e o plano - hiláriamente mal-concebido - de Tannus e João Olavo de lidar com a ameaça à praia. 


Um destaque do apresentação de contas de Sr. José Tannus, foi enfatizar que certos elementos no Internet "interpretaram muito mal" o reconhecimento pela sua administração de uma dívida de acima de R$100 mil com Elias Perreirai. Não é nada disso, ele afirmou: ele pediu o que gastou para poder fazer um planejamento financeira, que "passou uma linha por baixo",  ficando o balanço o saldo em caixa, de R$21,60.

O esclarecimento é útil, mas fica nossa afirmação de que um reconhecimento de uma dívida não pago, pode ser aproveitado calculando impostos.

Sr. João Olavo Roses fez duas referência interessantes, no final da sua oração eleitoral, em que ele afirmou que "no Brasil há promotores e juízes", para quem fala mal dos outros. Era uma atentado contra a liberdade de imprensa, como nem o episódio da censura de Jornal Olho Nu.  Ouvimos que quando sua candidatura para o conselho de Colina do Sol foi impugnado, ele também ameaçou chamara a Justiça. Reflexo? Hábito? Birra?

Também, sobre a prisão de Nelci Rones, sr. João Olavo informou que tinha poucos fontes de informações, como "um blog pouco confiável".

Fascinantes, este colocação. Fui aconselhado a comprar meu passagem de ônibus com antecedência, pois a Praia do Pinho avisou que haveria 2.000 pessoas no evento. O pessoal da recepção, porém, me avisou que o movimento era abaixo do normal. Mas aposto que www.pelados.com.br vai continuar falando em 2.000.

Sobre os passaporte INF, que sr. Pacheco disse no Congrenat é "para angariar fundos", sua revista fala  que "O Passaporte INF pode ser considerado a "carteira de indentidade" do naturista ..." (há mais abobrinhas para quem quer pagar).

Numa certa hora alguém da mesa - Etacir Manske, que não me engano - falou que o evento Elan era "para ajudar nossos irmãos latino-americanos".  O evento trouxe dois chilenos e um uruguaio, ou vice-versa.  Ninguém piscou com a afirmação.

E aqui somos "pouco confiáveis?"

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