terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Preconceito e racismo são coisas tristes mesmo

Preconceito e racismo são coisas tristes mesmo. Comentando o texto "PELADISTAS DE PLANTÃO, ASSIM FOI MINHA CHEGADA NA EUROPA!" de Ariana Boss .

(ver em: http://peladista.blogspot.com/2009/02/peladistas-de-plantao-assim-foi-minha.html#links

Jorge Bandeira do Amaral fez um relato que é reproduzido mais abaixo. Ele é professor, historiador, um dos Conselheiros da FBrN e membro do GRAÚNA.

Passei o texto do Jorge para a Ariana, e ao qual fez o seguinte comentário:

Hello, Joaquim...Sinto muito pelo amigo de Jorge Bandeira; infelizmente ainda existem espírito de porco no mundo, eles estão em qualquer lugar e independente de cor, credo, filosofia; a experiência do amigo dele foi péssima, mas existem também boas experiências; vivi muito tempo entre SP e Rio, duas violentas cidades e nunca fui assaltado, e sei de pessoas que foram assaltadas mais de uma vez...como disse ha experiências e experiências; o importante e aprendermos com elas; alguns desistem outros continuam lutando...beijão! e bom carnaval.


 

Também passei por situações desagradáveis, não tão grave e horrível quanto essa relatada, de preconceito e desconfiança até mesmo dentro do naturismo. Comentários preconceituosos e deselegantes por ser gordo e o pior de todos, que nunca vou esquecer, quando ligaram para minha casa para saber se a Rosana (minha paixão) era realmente minha namorada ou um prostituta contratada. Não posso fazer nada se a pessoa que ligou não é capaz de ter uma mulher inteligente, simpática e linda como a que eu tenho. E isso foi no inicio da nossa participação no naturismo. Não fosse pela Teresa e o Mariano do Sampanat já teria desistido. Já sofri preconceito por "ser judeu"! Detalhe não sou judeu, nem descendente do  povo de Moises  ou Abrão. Ou um outro exemplo: a minha paixão que sofreu preconceito, por ser negra, de uma moradora de rua! Ela não fez nada, estava parada na calçada conversando comigo e com um amigo (branco) nosso. A moradora de rua passou e repetiu enfaticamente "que negro tem que dar, negro tem que da"!! E detalhe não adiantou argumentar com ela, pois para a moradora de rua uma negra bonita, conversando com pessoas brancas, só pode ser prostituta.

Tem razão Jorge, preconceito, neonazistas, racismo tem em todos os locais. Quem pode aceitar a barbaridade que fizeram, uns moleques que tentaram queimar moradores de rua ou um índio aqui no Brasil.


 

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JORGE BANDEIRA DO AMARAL escreveu:


 OLÁ PESSOAL!
 
AS EXPERIÊNCIAS NARRADAS POR ARIANA FAZEM PARTE DE UM CONTEXTO INTERESSANTE DA VIDA CULTURAL DE UM PAÍS, PORÉM COMO NÃO SOU MANIQUEÍSTA GOSTARIA DE RELATAR O QUE OCORREU COM UM AMIGO DE GRADUAÇÃO QUE FOI FAZER UM INTERCÂMBIO NA HOLANDA:


 

FOI AGREDIDO VIOLENTAMENTE POR UM GRUPO DE XENÓFOBOS(NÃO QUERO USAR O TERMO NEONAZISTA AGORA, POIS PODE PARECER "BRINCADEIRA" DE QUEM SE AUTOMUTILOU...) ESTE AMIGO PERDEU A AUDIÇÃO DE UM OUVIDO, E É, ATÉ HOJE, UM GRANDE MÚSICO.


 

INFELIZMENTE O INTERCÂMBIO TEVE QUE SER INTERROMPIDO POR MOTIVOS ÓBVIOS...

PS ATUALMENTE ELE MORA EM SANTA CATARINA E TEM UM FILHO, O REINALDO JÚNIOR, O REIZINHO,QUE É MEU AFILHADO!


 

UM ABRAÇO, BOM CARNAVAL, BONS RETIROS, BOAS REFLEXÕES!
JORGE BANDEIRA- GRAÚNA-AM

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